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Segunda-feira, 18 de março de 2024

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“Não se pode comparar laranja com banana”, diz conselheiro sobre gestão Silval e Taques

Foto: Reprodução

“Não se pode comparar laranja com banana”, diz conselheiro sobre gestão Silval e Taques
O conselheiro Luiz Henrique Lima, do Tribunal de Contas do Estado, classificou a comparação entre a gestão do governador Pedro Taques com a do ex-governador Silval Barbosa como "pueril". Durante o julgamento das contas do Governo, na última segunda-feira (18), o conselheiro afirmou que é necessário levar em consideração o contexto da economia mundial, que era mais favorável na época em que Silval governava o Estado. As contas de 2017 foram aprovadas por unanimidade.
 
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O principal ponto discutido pelos conselheiros foi com relação às despesas de pessoal. De acordo com a assessoria, os gastos só com pagamento de salário de todos os poderes e órgãos subiu de R$ 9,3 bilhões, em 2016, para R$ 10,5 bilhões, em 2017, sendo que, no Executivo, isso se deve ao pagamento do RGA, previsto em lei, e o reajuste para algumas carreiras, também previstos em leis aprovadas em 2014.

Luiz Henrique, durante sua fala, discorreu também sobre a comparação entre a gestão do governador Pedro Taques e do ex-governador Silval Barbosa, que teria apresentado um melhor desempenho. O conselheiro classifica as duas gestões como distintas.

“É necessário situar o contexto de que transcorreu a gestão, ora em discussão e julgamento.É absolutamente pueril  a afirmação, tantas vezes veiculada, de que o governo anterior apresentou melhor desempenho na condução das finanças públicas. Não se pode comparar laranja com banana como se fossem frutas iguais, ambas são frutas, mas possuem composição química, aparência, densidade, sabor e propriedades nutricionais absolutamente distintas”.

De acordo com ele o cenário econômico nacional e mundial era mais favorável e que a gestão de Taques teve que lidar com uma crise econômica.

“O governo anterior transcorreu em um período em que a conjuntura econômica internacional era favorável, assim como o desempenho da economia brasileira. Como se sabe, a partir de 2015, a gestão econômica nacional degringolou, com descontrole inflacionário, elevação da taxa de juros, a redução de investimentos, a queda no Produto Interno Bruto e o crescimento do desemprego. Somente tolos ou ingênuos acreditam que Mato Grosso poderia passar incólume por estas turbulências”.

O conselheiro também afirmou que duas ações de Silva durante seu governo, a dolarização de parcela da dívida e a aprovação de um conjunto de leis, com aumento real das despesas de pessoal, refletiram na atual gestão. Ele defendeu que a redução de servidores comissionados ou a redução de sua remuneração não seria um caminho para reduzir os impactos.

“Com efeito, em dezembro de 2017, o poder executivo de Mato Grosso dispunha de 6.365 servidores comissionados, representando 5,55% do total. E ao contrario do que tanto se apregoa, naquele mês a média remuneratória dos servidores efetivos foi de R$ 8.853, e a dos comissionados R$ 3.657”.

 
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