O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) confirmou que há sim possibilidade de o publicitário Duda Mendonça, responsável pela campanha vitoriosa que elegeu Lula (PT) presidente, em 2002, trabalhe na campanha de Pedro Taques (PSDB) à reeleição, este ano. Conforme o deputado, Gustavo Vandoni  já foi definido como coordenador de marketing do projeto.

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“Nós já definimos com o Zé Rosa e com o Gustavo, está apalavrado com os dois”, disse Wilson, citando também ao advogado José Rosa, que conforme adiantou o Olhar Direto será responsável pela coordenação jurídica da campanha de Taques. E completou: “é possível”, ao ser questionado sobre a participação de Duda Mendonça no processo.

Embora Pedro Taques evite assumir a pré-candidatura, a montagem do projeto tem sido intensa. Além de José Rosa e de Vandoni, o secretário Domingos Sávio Parreira, de Gabinete de Governo, e o presidente regional do PSDB, Paulo Borges Júnior, articulam fortemente a montagem da aliança partidária do governador.

José Rosa é um dos mais vitoriosos advogados da área eleitoral em Mato Grosso. Ele participou das campanhas vitoriosas de Dante de Oliveira para o Governo de Mato Grosso, Antero Paes de Barros para o Senado; e Wilson Santos e Mauro Mendes para a Prefeitura de Cuiabá.

Já Vandoni acompanha Taques desde o início de sua carreira política. Ele foi marqueteiro de sua campanha para o Senado, nas eleições de 2010, e participou da campanha ao Governo, em 2014.

Duda Mendonça, além de ser responsável pelas campanhas vitoriosas dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT), dividiu com Mauro Cid Nunes Cunha o marketing da histórica reeleição do governador Dante Martins de Oliveira (in memorain), em 1998.

Se confirmada sua participação na campanha de Taques, ele terá a missão de resgatar a credibilidade do governador junto ao eleitorado, que segundo vem demonstrando as pesquisas anda em baixa.  

E é justamente a propaganda eleitoral, segundo Wilson, que deverá contribuir para reverter o quadro. “Não terá alteração [nas pesquisas] até os dez primeiros dias de programa de TV e Rádio. Os números só vão mudar a partir de agosto, porque o povo ainda não está interessado em eleição. Até lá não tem fato novo. Nós temos muito o que mostrar e temos muito que entregar”.