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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Mandantes de ataque

Sejudh deve pedir transferência de ‘chefões’ de facção para prisão federal; morte de detento motivou ataques

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Sejudh deve pedir transferência de ‘chefões’ de facção para prisão federal; morte de detento motivou ataques
A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) deverá pedir a transferência das cinco lideranças de alto escalão de uma facção criminosa responsáveis por ordenar ataques contra agentes penitenciários e também a sede do sindicato da categoria. Conforme o titular da pasta, delegado Fausto Freitas, informações estão sendo reunidas e o pedido deve acontecer em breve.


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“Não está descartada a transferência [dos presos]. Há alguns meses estamos levantando informações e com esta operação de hoje houve uma conversa com a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) para compartilhar provas com a gente, na tentativa de viabilizar eventuais transferências. Só que isso depende também da autorização do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Justiça federal”, disse o secretário de Justiça e Direitos Humanos durante entrevista coletiva nesta terça-feira (03).
 
O delegado titular da GCCO, Diogo Santana Souza, explicou que o ataque aos agentes aconteceu após a morte de um detento na Penitenciária Central do Estado (PCE), ocorrido dias antes do ataque. “Esta foi a motivação sim, depois disto que eles decidiram tentar matar as vítimas”.
 
O gatilho para os ataques foi a morte do traficante Jesuíno Cândido da Cruz Júnior, 28 anos, com um tiro na cabeça durante motim na PCE. A ação teria iniciado após revista dos agentes penitenciários, que acabaram apreendendo vários aparelhos celulares e também armas brancas artesanais.
 
Os agentes foram atacados com pedaços de concreto, barras de ferro e água quente. No entanto, o motim foi controlado rapidamente pela equipe de contenção da unidade. De acordo com a Sejudh, outros quatro presos ficaram feridos.
 
Em decorrência da morte de Jesuíno, membros de uma facção criminosa espalharam áudios ameaçando os agentes penitenciários. Um deles disse que deveriam fuzilar a viatura do Serviço de Operações Especiais (SOE), onde eles poderiam estar.
 
Operação
 
A Polícia Judiciária Civil e a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) deflagraram, na manhã desta terça-feira (03), a 'Operação Segregare", para cumprimento de mandados de prisão contra nove suspeitos, mandantes e executores, envolvidos em ataques praticados contra três casas de agentes penitenciários e à sede do sindicato da categoria.
 
No total, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e quatro de busca e apreensão, no trabalho  coordenado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). As ordens de prisão foram cumpridas em Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Água Boa e Tangará da Serra.
 
As investigações iniciaram em março deste ano, após tiros efetuados na noite do dia 22 de março na casa de um agente penitenciário, no bairro Nova Conquista, em Cuiabá. No dia seguinte, às 6h de 23 março, disparos foram feitos contra a sede do Sindicato dos Agentes Penitenciários. Novos disparos em duas casas de agentes ocorreram na madrugada do dia 24 de março, sendo um por volta de 01h30, na região de chácara do bairro Sucuri, Capital, e às 02h30 em uma residência no bairro Vila Arthur, em Várzea Grande.
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