Dentro de 15 dias, as legendas emergentes que se auto-intitulam como as mais cobiçadas, irão decidir em qual aliança vão figurar, na disputa pelo governo de Mato Grosso e Senado da República, em 2018. Não existe veto a qualquer grupo e a prioridade está na acomodação das chapas para a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
 
A explicação partiu do vereador Juca do Guaraná Filho, presidente regional do avante, ao esclarecer porque os principais pré-candidatos estão sendo ouvidos. Encontram-se  no mesmo grupo legendas vistas como emergentes, para a futura coligação da Frente Democrática Popular: Avante (antigo PT do B), PRP, PMN, Pros, DC (antigo PSDC) e Patriota.
 
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A Frentinha manteve contatos com o governador José Pedro Taques (PSDB), o senador Wellington Fagundes (PR) e o ex-prefeito Mauro Mendes (DEM). “Aqui a decisão é coletiva. Ninguém vai decidir isoladamente”, ponderou Juca Filho, ao confessar que possui uma preferência pessoal por Taques.
 
Os dirigentes levam em consideração o fato de que, na Frentinha, existem quase 30 pré-candidatos a deputado federal e mais de 50 pré-candidatos a deputado estadual. Na composição da Frente Democrática Popular, existe a expectativa de eleger ao menos um federal e “dois ou três” para o Poder Legislativo de Mato Grosso.

Independente das pressões que vêm sofrendo, o coletivo deve prevalecer. “Temos a primazia de ouvir todos, porque o combustível da política é a saliva. Ninguém está vetado! A gente vai decidir, por maioria, o melhor caminho”, pontuou Juca do Guaraná, durante visita à Redação do Olhar Direto.
 
No grupo, estão os vereadores Dilemário Alencar (Pros), primeiro secretário da Câmara de Cuiabá; Elizeu Nascimento (DC), Lilo Pinheiro (PRP) e Juca Filho, entre outros líderes.
 
A reunião definitiva da Frente Democrática deve acontecer até o dia 30 de julho. O prazo final das convenções partidárias é 5 de agosto.