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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Aliança firmada

Fávaro nega “compra” de vaga no grupo de Mendes e afirma que “estrutura do PSD” o credenciou

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

Fávaro nega “compra” de vaga no grupo de Mendes e afirma que “estrutura do PSD” o credenciou
O ex-vice-governador de Mato Grosso e pré-candidato ao Senado, Carlos Fávaro (PSD), confirmou que a aliança entre ele e o grupo de Mauro Mendes (DEM) já está praticamente sacramentada. Negando rumores de que teria oferecido dinheiro em troca da segunda vaga ao Senado pelo bloco, que era disputada entre ele e Adilton Sachetti (PRB), Fávaro afirmou que foi a “estrutura do PSD” que influenciou o fechamento do acordo.


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“Dinheiro não! Eu não só ofereci, mas também fiz cobrança. Quando parte para uma negociação você também tem que defender os pontos de vista que o partido e os membros do partido defendem. Primeiro ponto importante e que foi decisivo para a formação dessa coligação é que nós trazemos, até então sem a vinda do MDB, o maior tempo de televisão da coligação. Algo em torno de 50 segundos. É o quinto maior tempo dos 35 partidos brasileiros, 2 segundos a menos apenas que o PR, que é o quarto”, esclareceu Carlos Fávaro.

Conforme adiantou o Olhar Direto, além do tempo de TV, Mendes teria mirado na influência que o PSD possui no interior do Estado, junto às Prefeituras, ao convidar Carlos Fávaro para seu grupo. O próprio, Mauro, em entrevista recente, assumiu que não gostaria de cometer o mesmo erro de 2010, quando também foi candidato ao Governo, mas acabou perdendo as eleições para Silval Barbosa, segundo ele, por não fazer parte de um grupo robusto.

Fávaro concordou. “Temos uma estrutura orgânica nos 141 municípios do Estado. Nós somos 188 vereadores, destes 25 são presidentes de Câmaras. Nós temos 21 vice-prefeitos e 26 prefeitos. Temos a maior bancada da Assembleia, 5 deputados estaduais. Esse conjunto de lideranças, o presidente da AMM, as forças políticas, certamente serão decisivas. Ninguém consegue ainda fazer campanha política sem levar a liderança lá na ponta”, observou.

De acordo com Carlos Fávaro, o martelo só será definitivamente batido durante as convenções, previstas para o início de agosto. No entanto, é certo que até a próxima semana, com a definição da ida ou não de Sachetti para o grupo de Pedro Taques (PSDB), o cenário já esteja desenhado.

“O martelo batido acontece nas convenções. A convenção do PSD deve ser dia 04 de agosto, até lá a gente continua discutindo com todos os membros do partido, com as lideranças. As divergências são naturais, mas posso lhe garantir que está bastante avançado dentro do grupo a harmonia no sentido de caminhar junto do Mauro”, afiançou.
 
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