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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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TROCA DE FARPAS

Mauro diz que administrou Cuiabá com apoio do MDB e lembra que não teve secretários presos

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

Mauro diz que administrou Cuiabá com apoio do MDB e lembra que não teve secretários presos
Determinado a provar que MDB e DEM não são como água e óleo, o ex-prefeito de Cuiabá e pré-candidato ao Governo de Mato Grosso, Mauro Mendes, minimizou as críticas que vêm sendo feitas desde o anúncio da aliança entre as duas siglas para as eleições deste ano. O ex-prefeito, no entanto, não perdeu a oportunidade de alfinetar o governador Pedro Taques (PSDB), um dos principais fomentadores do discurso de que o grupo de Mauro fica “pesado” com a vinda do MDB. Mendes destacou que o partido esteve ao seu lado quando ele comandava o Alencastro e destacou, ainda, que nenhum de seus secretários foram presos, um nítido recado ao gestor tucano.


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“Isso é absolutamente diferente, quem traz essa conversa não conhece o que aconteceu. Alguma vez eu briguei com o MDB? Eu tive apoio do MDB aqui na Prefeitura de Cuiabá, tinha dois vereadores, eles apoiaram a nossa administração. Estão tentando inventar um fantasma que não existe. Ficam tentando queimar o MDB, mas o MDB ganhou a Prefeitura de Cuiabá em 2016. O prefeito Emanuel Pinheiro é do MDB. O MDB tem hoje a Prefeitura de Barra do Garças, de Primavera, de Tangará, de Alta Floresta. Das dez maiores cidades de Mato Grosso, cinco estão sendo administradas pelo MDB. Agora, eu vou dizer uma frase que é até do atual governador: quem comete crime são as pessoas, não são os partidos”, disse Mauro Mendes, em entrevista à Rádio Capital FM, na manhã desta sexta-feira (20).

Ao ser questionado sobre a aliança firmada esta semana, motivo da principal polêmica desde que assumiu a condição de pré-candidato ao Governo, Mendes justificou que o acordo envolveu a “percepção” do MDB de que sua candidatura representava o melhor para Mato Grosso. Ele citou fatos relacionados à gestão de Pedro Taques, como as mudanças no staff e a prisão de alguns secretários, como alguns dos motivos que teriam levado o MDB a enxergá-lo como a opção mais viável.

“Na Prefeitura nós respeitamos os nossos servidores, sabemos montar uma boa equipe, uma equipe que saiu de lá também, como nós, de cabeça erguida, não teve nenhum problema. Nós tivemos uma baixíssima rotatividade de secretários, diferente daquilo que está acontecendo hoje no Estado de Mato Grosso, que é maior rotatividade da história, teve sete secretários presos. Então, é essa percepção que deu ao MDB, e está dando a outros partidos, a certeza de que o melhor para Mato Grosso é estar ao nosso lado”, assinalou.

Suposta negociata

O apoio do MDB à candidatura de Mauro Mendes, conforme adiantou o Olhar Direto, foi firmado no início desta semana, durante reunião entre lideranças do grupo democrata e o presidente do partido em Mato Grosso, Carlos Bezerra.

Após o anúncio da aliança entre o MDB e o DEM, passaram a circular nos bastidores rumores de que Mauro teria oferecido secretarias, vagas no Tribunal de Contas e indicação ao Tribunal de Justiça em troca do apoio do MDB nestas eleições. A informação foi veiculada pelo jornal ‘A Gazeta’.
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