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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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POSSÍVEL PALANQUE

Pré-candidato a deputado federal pela chapa de Taques, Marrafon diz que não apoia Bolsonaro

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

Pré-candidato a deputado federal pela chapa de Taques, Marrafon diz que não apoia Bolsonaro
O ex-secretário de Educação e pré-candidato a deputado federal, Marco Marrafon (PPS) afirmou que não há nenhuma hipótese de subir no mesmo palanque que o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), caso o PSL feche aliança com o grupo do governador Pedro Taques (PSDB), do qual Marrafon faz parte.


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“O governador tem que cuidar da campanha majoritária, conversas nesse sentido são muito legítimas. Agora, enquanto presidente estadual do PPS, eu posso lhe dizer que não apoiamos o Bolsonaro. O indicativo do PPS é apoiar o candidato que vier pelo PSDB. É normal que em coligações estaduais se juntem vários presidenciáveis, isso me parece comum. A própria candidatura do Pedro, em 2014, teve mais de um palanque. Mas é importante deixar claro quais são as bandeiras que nosso partido tem”, afirmou Marrafon, em entrevista ao Olhar Direto.

Na última semana, Taques afirmou que não tem nenhum preconceito em relação a Jair Bolsonaro, em caso de eventual aliança com o PSL de Mato Grosso, que tem a juíza aposentada Selma Arruda como pré-candidata ao Senado e Victório Galli tentando se reeleger na Câmara Federal.

Selma e Taques devem se reunir neste final de semana para decidir sobre a aliança. A executiva nacional do PSL, no entanto, divulgou uma resolução vetando nove legendas, incluindo o PSDB tanto nas eleições majoritárias, quanto nas proporcionais em todos os estados.

O comunicado ainda deixa claro que caso os partidos nos estados contrariem a orientação, as deliberações das convenções poderão ser anuladas pela Comissão Nacional. Porém, Selma garante que o veto não irá atingir as negociações em Mato Grosso.

Segundo Marrafon, a restrição do PPS se dá em função das políticas extremistas defendidas pelo presidenciável. “Já são vários analistas que dizem de maneira muito clara que se não houver rum grande consenso nacional, de reação aos radicais, vai se abrir no Brasil uma grande crise. É hora das pessoas se unirem, buscar mais democracia e oxigenar o sistema. Quando a gente fez a escolha pelo PPS e pelo Movimento Agora, havia justamente a ideia de fazer um discurso de equilíbrio, que tivesse uma energia positiva e que se evitasse radicalismos tanto de esquerda quanto de direita. Isso implica, não querendo fulanizar o debate, que nós não vamos aceitar nenhuma forma de política extremista, seja de um lado ou de outro”, defendeu.
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