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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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JONAS PINHEIRO II

Juíza ordena reintegração de posse e invasores de residencial protestam em frente à Câmara

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Juíza ordena reintegração de posse e invasores de residencial protestam em frente à Câmara
Os moradores que invadiram o residencial Jonas Pinheiro II, na região do Altos da Glória em Cuiabá, há cerca de quatro meses, se mobilizaram na manhã desta terça-feira (7), para reivindicar sua permanência no local, após comunicado de reintegração de posse, que está agendada para esta quarta-feira (8).


A decisão foi proferida pela juíza Adriana Sant'Anna Coringham. O manifestantes dizem que o local estava abandonado há seis anos e vinha sendo depredado antes de invadirem. Eles afirmam que não têm para onde ir, caso sejam despejados.
 
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O presidente da Associação de Moradores, José Alexandre, disse que a primeira visita que receberam de alguma autoridade foi neste domingo (5). Segundo ele, dois policiais armados, em uma viatura, foram ao local e entregaram a Comunicação de Reintegração de Posse, agendada para amanhã. No documento é informado que a ação contara com a atuação da Polícia Militar, incluindo a Rotam, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil.

“Nós queremos apoio de todos para que a polícia não nos tire amanhã, nos dê um prazo maior par que a gente resolva este problema, porque as casas estavam abandonadas há seis anos e quando nós ocupamos, não tinha nada, roubaram de tudo lá, nós que limpamos e cuidamos”.

O projeto faz parte do PAC 2  e do programa Minha Casa Minha Vida, mas não foi concluído. A empresa responsável pela obra já pediu falência. Apenas após a ocupação a Secretaria Municipal de Habitação informou que conseguiu verba pra a conclusão das obras.

“O secretário Air Praeiro nos disse que não vai fazer nada por nós, porque pode virar moda. isso não é moda, é uma necessidade. Agora ele disse que arrumou R$ 900 mil, com esse dinheiro ele não arruma nada lá, falta água, falta luz, falta pavimentação lá. A gente não quer ficar de graça, queremos pagar um preço cabível”.

Cerca de 250 casas estão ocupadas. Os ocupantes tiveram que puxar ligação elétrica, mas ainda não possuem ligação do fornecimento de água. O presidente da associação diz que aproximadamente mil pessoas moram lá.

No próximo mês será votada a Lei Orçamentária Anual (LOA). O vereador Felipe Wellaton (PV), que acompanhou o protesto, afirmou que irá sugerir aos vereadores que destinem mais recursos para a habitação, que segundo ele, é de apenas R$ 2 milhões por ano.





 

 
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