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Projeto de Taques para conclusão do rodoanel custará R$ 143 mi a mais que o de Silval

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Projeto de Taques para conclusão do rodoanel custará R$ 143 mi a mais que o de Silval
No último dia 15 de agosto a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), ligada à gestão Pedro Taques, divulgou que retomou o processo licitatório para a conclusão das obras do rodoanel em Cuiabá e Várzea Grande, que deverão custar R$ 498 milhões.


Em um Termo de Compromisso de 2012 consta que o projeto para a finalização do rodoanel, a época a cargo da Secretaria de Estado de Transportes e Pavimentação Urbana (SETPU), custaria R$ 354.389.227,00 com verbas do Governo Federal, 143.610.773 a menos que o atual projeto. A obra liga a região do Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, até chegar à BR-364 em Cuiabá.

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A construção do rodoanel foi iniciada em 2009, durante a gestão de Wilson Santos (PSDB) como prefeito de Cuiabá. A primeira etapa foi entregue e depois disso um novo projeto, da Agência de Execução de Projetos da Copa de 2014 (Agecopa) foi apresentado.

Segundo a Sinfra foi estimado um custo de aproximadamente R$ 858 milhões para estas obras, que seriam feitas em convênio com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Porém no mesmo ano o Dnit bloqueou o convênio e cancelou a licitação.
 
Em 2014, após ajustes, o Dnit desbloqueou as contas do convênio e emitiu ordem de serviço para a construção dos 11,43 quilômetros em Várzea Grande. No entanto, o TCU apontou indícios de ilegalidades processuais e sobrepreço no projeto, que foi bloqueado novamente.
 
A atual gestão então elaborou um projeto, para a finalização dos 52 quilômetros do rodoanel, que devem custar R$ 498 milhões. Os repasses serão feitos pelo Governo Federal.

Já no Termo de Compromisso de 2012, ainda da gestão Silval Barbosa, consta que o valor firmado para a realização da obra e do projeto era de R$ 354.389.227,00.



No documento a Secretaria de Estado de Transportes e Pavimentação Urbana (SETPU), ligada à gestão de Silval, ficava encarregada de observar estritamente as etapas previstas na execução do Plano de Trabalho, além de ter que fazer a prestação de contas parcial referente à parcela anteriormente liberada. O prazo de vigência do Termo de Compromisso foi firmado em 912 dias.

Com relação ao projeto da atual gestão, no próximo dia 12 de setembro será realizada audiência pública para possibilitar a discussão e manifestação dos interessados. A Sinfra estima que as obras devem ser retomadas em 2019 e, dependendo dos repasses do Governo Federal, devem ser concluídas em quatro anos.

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) informou ao Olhar Direto que ainda deve se manifestar por meio de nota para esplicar os valores.
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