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Taques admite reuniões com Malouf e sustenta que empresário não "apresentou novidade" em delação

21 Ago 2018 - 15:05

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo / Da Reportagem Local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Taques admite reuniões com Malouf e sustenta que empresário não
Acusado de ter recebido dinheiro de caixa dois em sua campanha no ano de 2014, o governador Pedro Taques (PSDB) minimizou a notícia do acordo de delação premiada do empresário Alan Malouf, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no mês de abril.


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De acordo com o chefe do Executivo, Malouf não apresentou nada de novo desde seu depoimento à 7ª Vara Criminal. Ele também afirmou que caso o STF homologou de fato o acordo de delação irá se defender.

“Temos que ver se foi homologado mesmo e se foi, não temos nenhuma novidade. Desde 2016 ele fala isso e nós vamos ter a oportunidade de nos defender”, disse o governador durante vistoria de obras no distrito da Água Fria, na manhã desta terça-feira (21).

O governador ainda confirmou que Malouf trabalhou em sua campanha, mas negou novamente estar envolvido no recebimento de caixa dois, assim como afirmou que o empresário não era responsável pelo financeiro.

"Eu fiz reuniões com o Alan é fato, conversei com ele, mas não sei o número de reuniões. Ele ajudou na campanha, todo mundo sabe, mas ele não era o financeiro da campanha em absoluto. Ele apresentou alguns empresários e a contribuição foi dentro da legalidade. A respeito de campanha eleitoral está tudo definido na justiça eleitoral", explicou.

O jornal Folha de São Paulo publicou em sua edição eletrônica nesta terça que o ministro Marco Aurélio Melo deu aval ao acordo de delação do empresário Alan Malouf no dia 19 de abril deste ano.

Condenado a onze anos de prisão sob a acusação de integrar uma quadrilha que desviava dinheiro de obras da secretaria de Educação do Estado, Malouf chegou a dizer em seus depoimentos ter viabilizado R$ 10 milhões em caixa dois para a campanha de Pedro Taques.

Conforme a publicação, além de manter a acusação contra Taques, o empresário também apontou o envolvimento do deputado federal Nilson Leitão (PSDB) e do ex-secretário da Casa Civil, Julio Modesto, mais um membro de seu staff envolvido em denúncias. 

"O Julio Modesto é uma pessoa séria e decente. Julio Modesto foi um grande secretário. Na campanha, ele fazia o administrativo da campanha, a organização administrativa, esta era a função dele. Absolutamente nada que possa ter prejuízo à sua idoneidade", disse.

O dinheiro desviados das construtoras, segundo o empresário, serveriam para pagar as dividas de campanha de Pedro Taques.  

 
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