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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Eletricista procurado por morte de filha de ex-prefeito foi acusado de crime semelhante

Foto: Reprodução

Eletricista procurado por morte de filha de ex-prefeito foi acusado de crime semelhante
O paraguaio Cristopher Andrés Romero Irala, de 27 anos, que trabalha como eletricista, é o principal suspeito de matar com ao menos 16 golpes de punhal a estudante de medicina Erika de Lima Corte, de 29 anos. O crime ocorreu na madrugada desta segunda-feira (20), na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, que faz divisa com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. A vítima é filha do ex-prefeito de Pontal do Araguaia, Raniel Corte. Um segundo suspeito é um estudante de medicina brasileiro, que teria sido visto em frente ao pensionato horas antes do assassinato.


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De acordo com o site Campo Grande News, ele já havia sido acusado de um crime semelhante em 2012, em Pedro Juan Caballero.  Ele está sendo procurando desde ontem, mas até o momento não foi localizado.
 
Há seis anos, no dia 14 de agosto de 2012, Cristopher Romero, na época com 21 anos, foi acusado de matar a golpes de punhal a estudante universitária paraguaia Daisy Patricia Benítez Gómez, de 26 anos, no no bairro Perpétuo Socorro.
 
O rapaz foragiu, depois de apresentou e chegou a ser preso pelo assassinato, mas por falta de provas acabou sendo liberado. Daisy foi morta com crueldade, segundo policiais paraguaios. Além de desferir várias punhaladas na vítima, o assassino tentou queimar o corpo.
 
Segundo policiais que participam das investigações sobre o assassinato de Erika Corte, o suspeito trabalha para uma empresa terceirizada da Ande (Agência Nacional de Energia).
 
Ele teria conhecido Erika quando fazia uma instalação elétrica na casa ao lado onde ela morava. Depois disso, passou a assediar a estudante, insistindo para que ela aceitasse um pedido de namoro. Surgiu a informação e o eletricista havia sido preso, mas o pai da vítima, Raniel Corte disse ao Olhar Direto, que "nada [está] confirmado. Não tem ninguém preso. Acabei de conversar com o comandante agora, e não tem nenhuma informação sobre nenhum suspeito. Nada definido", afirmou. 
 
Em entrevista à rádio paraguaia 970AM, o promotor responsável pelas investigações, Gabriel Segovia, disse que um segundo suspeito é um estudante de medicina brasileiro, que teria sido visto em frente ao pensionato horas antes do assassinato.
 
Ele afirmou que o celular de Erika desapareceu, mas a principal evidência é de crime passional. O dispositivo teria sido levado para dificultar a identificação de provas. A polícia paraguaia pediu ajuda da Polícia Militar e da Polícia Civil em Ponta Porã para tentar rastrear o aparelho.
 
Segovia disse na entrevista que a filha da dona do pensionato teria ouvido Erika conversando com outra pessoa por volta de 23h e que ela estava sorrindo. Entretanto, essa informação não é confirmada pelos policiais.
 
O promotor descartou também a suspeita de abuso sexual. Segundo ele, a brasileira foi morta com 16 golpes de punhal no pescoço e três no peito.
 
 
Entenda o caso

A estudante de medicina, Erika de Lima Corte, 29 anos, foi assassinada com pelo menos 15 facadas, na madrugada desta segunda-feira (20), na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Conforme as informações iniciais, a vítima foi encontrada em seu dormitório por uma colega, que acionou a polícia. A estudante tinha duas perfurações na altura do peito e uma no pescoço, onde também apresentava 16 pequenos furos, o que pode indicar que ela poderia ter sido torturada pelo criminoso.
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