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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Selma “pede” voto a Procurador Mauro e afirma que escolheu suplentes “por recurso de campanha”

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

Selma “pede” voto a Procurador Mauro e afirma que escolheu suplentes “por recurso de campanha”
A candidata ao Senado Selma Arruda (PSL) voltou a causar polêmica nesta quinta-feira (23), em entrevista ao site 'O Livre', ao dizer que seu eleitor pode votar nela e no Procurador Mauro (PSol) e reafirmar que só irá pedir votos para Nilson Leitão “por força da coligação”. Selma declarou, ainda, que só firmou aliança com o governador Pedro Taques (PSDB) para garantir tempo de TV e que escolheu seus suplentes como “estratégia” para arrecadar recursos para campanha.


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“Olha, eu vejo que o procurador Mauro tem uma base muito forte na baixada cuiabana. Mas ele, de certa forma, tem uma linha parecida comigo, ele é uma pessoa que não coliga e eu também gostaria de não ter necessidade de coligar. Ele é uma pessoa que prega uma política diferente. Então, como são dois votos [para senador] nessa eleição, eu acho que nós podemos somar. O eleitor pode dar o primeiro voto para o Procurador Mauro e o segundo para a Selma e não tem problema algum”, disse Selma.

Durante a pré-campanha, um dia depois do ato que oficializou a aliança entre o PSDB e o PSL, Selma fez uma transmissão ao vivo em seu Facebook, na qual se dizia “tecnicamente obrigada” a coligar com os tucanos. Na gravação, a juíza aposentada defendia que seus eleitores não precisavam votar nos candidatos do PSDB – leia-se Pedro Taques e Nilson Leitão.

As declarações caíram como uma bomba no grupo, principalmente porque Leitão havia sido enfático ao cobrar “lealdade” da juíza aposentada na hora de pedir voto. Dias depois, durante a convenção dos partidos, Nilson classificou as declarações de Selma como “inexperiência”.  “Vamos colocar que isto é inexperiência. Meu pai me ensinou a fazer minha parte. Eu vou fazê-la”.

Selma chegou a gravar um novo vídeo se dizendo honrada com a aliança, mas novamente não pediu voto para os aliados. Nesta quinta-feira, ao ser questionada se pediria votos para o senador tucano, Selma foi enfática. “Por força da coligação sim”.

Escolha do suplente

Outra declaração polêmica de Selma na entrevista desta quinta-feira foi com relação ao seu 1º suplente: o ex-vereador de Sorriso Gilberto Eglair Possamai (PSL). Conforme a juíza aposentada, a aliança com Possamai também fez parte de uma “estratégia” para viabilizar sua candidatura.

“Um dos motivos que fez a gente optar por essa coligação [com o PSDB] era o tempo de TV, óbvio. A campanha esse ano é bem diferente das demais, não apenas por ser mais curta, mas também por ter esse teto de gastos. E pior, as pessoas estão enojadas, não querem dar dinheiro para a política. A minha estratégia foi conseguir uma parte pelo menos do recurso da campanha com um suplente, porque a lei permite a autodoação, não tem limite para essa autodoação, e eu não precisaria estar vinculada a pessoas cujos interesses talvez eu não compartilhasse”, explicou.
 
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