A professora Patrícia Alves da Silva, diretora da escola municipal Giselda Trentin, de Água Boa (741km de Cuiabá), foi morta a facadas na noite da última sexta-feira (31), na própria casa. O marido dela se entregou logo em seguida, e é o principal suspeito.

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De acordo com informações da Polícia Civil de Água Boa, ela foi encontrada esfaqueada, em casa, pelos policiais, e encaminhada ao Hospital Regional. No entanto, ela não resistiu e faleceu alguns minutos depois.

O marido de Patrícia se entregou logo em seguida, mas ainda não foi ouvido. O exame de Corpo de Delito já foi realizado, mas ainda não foi entregue aos policiais. No facebook, amigos da pedagoga manifestaram seu luto. Uma sobrinha, Flávia Carvalho, fez uma postagem:

“#Tia ainda assim msm sabendo da.maldade do mundo me pergunto PQ PAI TANTA MALDADE?PQ? 
Senhor acalenta os corações,pq a dor eh imensa. eh difícil imaginar eh difícil de lhe dar com essa dor,a sdds vai apertando cada vez mais... Uma pessoa de tamanho carácter,de tamanha bondade ao próximo,de uma capacidade imensa de lutar e persistir por seus objetivos de lutar por aquilo q queria sem precisar passar por cima de ngm pra chegar aonde chegou batalhadora .pessoa q inspirava coragem,pessoa da qual me orgulho de chamar de #TIA um exemplo d mulher... Deus plantou um jardim das mais lindas flores para te receber #tia ... 
#SddEterna
#luto 
#QSejaFeitaJustiça
#QuãoGrandeEhMinhaDor 
Patrícia Alves Da Silva 
DESCANSE SOBRE O COLO DO PAI ETERNO”
 
Feminicídio

Caso seja comprovado que Patrícia foi assassinada pelo marido, este será mais um caso de feminicídio em Mato Grosso, crime que acontece com a mulher simplesmente por ser mulher. Só nos três primeiros meses de 2018, 20 mulheres foram assassinadas por seus companheiros em Mato Grosso. O estado é o que tem a maior taxa de feminicídio: 4,6 a cada 100 mil.