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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Rainha dos Desmentidos

Sebastião Carlos acionará Selma por chamá-lo de ‘laranja’ e diz que candidata atribui tudo a ‘fakenews’

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Sebastião Carlos acionará Selma por chamá-lo de ‘laranja’ e diz que candidata atribui tudo a ‘fakenews’
O candidato ao Senado Federal, Sebastião Carlos (Rede), afirmou que acionará a sua adversária no pleito deste ano, Selma Arruda (PSL), por chamá-lo de ‘laranja’, no episódio em que ele denunciou a juíza aposentada de cometer ‘Caixa 2’. Além disto, questiona o que esperar de uma candidata que “quando confrontada, a tudo atribui ser fakenews?”.


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Sebastião Carlos afirma categoricamente que Selma Arruda “cometeu crime. Um crime tão grave que enseja a cassação de seu registro. O desrespeito à Lei está sobejamente demonstrado. Tanto que, ao receber a petição, o Juiz plantonista, embora não considerando a urgência para algumas das providências requeridas, ressaltou que “quanto aos fatos trazidos, diversos documentos foram carreados aos autos, mostrando-se suficientes para a instalação da presente demanda”.
 
O postulante ao cargo em Brasília (DF) ainda comenta que a juíza aposentada não se defende e prefere o ataque vil e calunioso. “Chamar-me de “laranja” e comparar-me a candidatos folclóricos só a desqualifica, mas não vale para justificar os crimes por ela cometidos. (...) Por esta razão mesma, além de adotar as medidas cabíveis para que ela prove em juízo tais afirmações irresponsáveis, disponibilizo meu sigilo bancário e desafio-a a fazer o mesmo”.
 
“O que esperar de uma candidata que seguramente sairá desta Campanha com o nada glorioso troféu de “Rainha dos Desmentidos”? E, quando confrontada, a tudo atribui ser fakenews? É inaceitável que uma candidata que se apresenta como paladina da moralidade e como defensora do Direito tenha cometido os atos ilícitos apontados na Ação”, diz trecho da nota.
 
Por fim, ainda questiona porque ela pede que o processo transcorra em segredo de Justiça, se alega inocência.
 
Outro lado
 
A juíza aposentada Selma Arruda (PSL) convocou entrevista coletiva nesta segunda-feira (1) para tentar afastar de vez as nuvens que pairam sobre sua candidatura desde que foi denunciada por suposto caixa 2 em sua campanha para o Senado. Selma sustenta que na verdade está sendo vítima de extorsão, disparou acusações contra adversários e aceitou desafio proposto por Sebastião Carlos (Rede) para quebrar seu sigilo bancário.
 
A juíza aposentada afirmou que todas as informações necessárias serão prestadas à Justiça Eleitoral e garantiu que podem quebrar seu sigilo desde a data em que entrou na magistratura que não encontraram nenhuma irregularidade. Selma ainda alfinetou o candidato que voltou a chamar de laranja, dizendo que se não foi por dinheiro Sebastião Carlos assumiu a postura de ataque contra ela, talvez tenha sido por mau-caratismo.
 
Selma foi denunciada ao Ministério Público Eleitoral por caixa 2 com base em ação monitória proposta por Júnior Brasa, com cópias de cheques pessoais utilizados por Selma, além do contrato firmado entre ela e a Genius e e-mails trocados com o publicitário, que comprovam a relação entre a juíza aposentada e a agência fora do período eleitoral. A juíza aposentada realizou pagamentos desde abril deste ano, que totalizam R$ 700 mil, utilizando cheques de sua conta pessoal. Durante entrevista concedida hoje, Selma afirmou que não existe a hipótese de caixa 2 ser pago com cheque nominal do candidato.
 
“Tenho os cheques e esse cheques não dizem nada. Foram emitidos antes do período de campanha, o contrato de campanha foi celebrado em 15 de agosto, e eu tenho a minuta do contrato. O que ele tem é um contrato fantasioso que ele mandou por email pra mim e eu nunca concordei, tanto que ele não tem minha assinatura”, sustentou a candidata.
 
De acordo com Selma, os pagamentos foram feitos para serviços pessoais e não de campanha, que incluíram media training, preparação para palestras e serviço de redes sociais. “O contrato que foi assinado é o de 15 do 8. Não há caixa 2 antes da campanha. Caixa 2 se faz durante a campanha. Não se faz caixa 2 com cheque nominal assinado pela pessoa. Se eu fosse fazer coisa errada teria feito lá atrás, não ia fazer isso na campanha, muito menos agora”, argumentou.
 
Selma ainda se diz vítima de chantagem e voltou a acusar o seu colega Nilson Leitão (PSDB) de agir nos bastidores para prejudicá-la. De acordo com ela, Brasa teria se reunido com Leitão, o advogado e o marqueteiro do tucano. “Fica fácil a gente juntar esses elementos e saber porque isso, embora tenha sido protocolado ação de cobrança do Brasa no Fórum às 17h, no outro dia às 8h tinha uma investigação promovida por um candidato laranja no TRE, é óbvio que foi armação, óbvio que foi comitê da maldade”, argumenta, envolvendo Sebastião Carlos na trama.

Veja a nota na íntegra:

NOTA PÚBLICA

Como já é do conhecimento geral, ajuizei Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra a candidata Selma Arruda. Não o fiz somente na condição de advogado, que tem por obrigação fazer respeitar as leis, mas também como cidadão que luta pela realização de uma eleição obediente à legislação, limpa, honesta e democrática.

Ao desrespeitar a Resolução nº 23.553/17 do TSE, basicamente em seu artigo 38, a candidata cometeu crime. Um crime tão grave que enseja a cassação de seu registro. O desrespeito à Lei está sobejamente demonstrado. Tanto que, ao receber a petição, o Juiz plantonista, embora não considerando a urgência para algumas das providências requeridas, ressaltou que “quanto aos fatos trazidos, diversos documentos foram carreados aos autos, mostrando-se suficientes para a instalação da presente demanda.”. Foi concedido o prazo legal de cinco dias para a apresentação de defesa. Que fatos são esses?

A candidata está sendo processada pela agencia de publicidade e marketing por ela contratada em abril do corrente ano. A empresa está cobrando valores por serviços realizados e que ela se nega a pagar. Qualquer pessoa, se quiser, pode tomar conhecimento dessa Ação Monitória, pois o processo é público. Na Ação de cobrança está que a candidata pagou à empresa, até a data de 7 de agosto, a quantia de 700 mil reais, de um total de Um Milhão, Oitocentos e Oitenta e Dois Mil Reais. Ora, a lei é clara ao determinar [art. 38 da citada Resolução] que os gastos eleitorais somente podem ser feitos após a realização da Convenção do Partido que, no caso da candidata, aconteceu em 7 de agosto. Igualmente determina a Lei que esses gastos devem ser formal e minuciosamente declarados. Quanto declarou a candidata? Exatos, Quatrocentos e Treze Mil, Cento e Sessenta e Quatro Reais e Trinta e Nove Centavos. Um pouco mais da metade do que efetivamente gastou.

A candidata não se defende. Ela prefere o ataque vil, calunioso. Chamar-me de “laranja” e comparar-me a candidatos folclóricos só a desqualifica, mas não vale para justificar os crimes por ela cometidos. Se ela desconhece a minha trajetória de uma vida limpa, honesta, dedicada ao trabalho, digna, que se informe, inclusive com pessoas que ela conhece. Por esta razão mesma, além de adotar as medidas cabíveis para que ela prove em juízo tais afirmações irresponsáveis, disponibilizo meu sigilo bancário e desafio-a a fazer o mesmo.

Mas, o que esperar de uma candidata que seguramente sairá desta Campanha com o nada glorioso troféu de “Rainha dos Desmentidos”? E, quando confrontada, a tudo atribui ser fakenews? É inaceitável que uma candidata que se apresenta como paladina da moralidade e como defensora do Direito tenha cometido os atos ilícitos apontados na Ação. E, se se julga inocente, resta a pergunta: por que requereu que o processo transcorra em segredo de Justiça?

Lamento igualmente que os demais candidatos ao Senado não tenham adotado o mesmo posicionamento, para exigir a lisura do processo eleitoral e se comprometeram com o cumprimento da Constituição. Neste momento, mais uma vez reitero: luto pela moralização da atividade política, defendo que a Ética faça parte da vida pública e, sobretudo, que a Lei seja igual para Todos e que ninguém esteja acima da Justiça. Cumpro assim o meu Dever Cívico.

Cuiabá, 2 de outubro de 2018

SEBASTIÃO CARLOS GOMES DE CARVALHO

Candidato ao Senado 188

Coligação Redefinindo Mato Grosso -REDE –PPL
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