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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Wilson Santos reforça que taxação do agronegócio pode ser solução para dificuldades em MT

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Wilson Santos reforça que taxação do agronegócio pode ser solução para dificuldades em MT
O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) declarou que o agronegócio precisa ser taxado, sob pena de o Estado ter dificuldades de implantar políticas públicas que melhorem a vida da população. O parlamentar argumenta que com a taxação do agro, Mato Grosso pode dar um salto de qualidade em sua economia.


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Desde que retornou à Assembleia Legislativa, em fevereiro de 2015, o tucano fomenta o tema para que o Governo de Mato Grosso taxe o setor. No mês de maio de 2016, o deputado esteve em Campo Grande (MS) para conhecer como funciona a legislação daquele Estado que taxa as commodities junto com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Em Mato Grosso os produtos destinados à exportação, os chamados primários, não pagam Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) há 22 anos, quando o Governo Federal criou a Lei Kandir.

Por esse motivo, a lei sempre provocou polêmica entre os governadores de Estados exportadores de commodities, que alegam perda de arrecadação devido à isenção do imposto nesses produtos.

Em sua proposta, Wilson pede que Mato Grosso possa aderir ao que foi feito em Mato Grosso do Sul. Segundo o deputado, no estado vizinho os produtores não podem exportar mais do que 50%. A outra metade deve ficar no país e esses 50% que ficam em solo brasileiro que devem ser cobrados o ICMS de 12%.

"Eu estou falando isso há muito tempo, de taxar o agronegócio, mas não como uma forma de vingança, porque nós devemos muito ao Agro... Se há um setor em Mato Groso que pode ajudar o Governo a fazer essa travessia, é o setor que está capitalizado, que é o Agronegócio. Nós temos aqui já em Matos Grosso vários empresários que, honestamente, legalmente, já são bilionários, estão nas ‘revistas’ Forbes da vida, com patrimônio de R$ 1 bilhão de dólares", disse em entrevista à Rádio Jovem Pan.

O deputado também ressaltou a perda de receita para o Estado com as supostas fraudes no setor. "Tem desses bilionários que fraudam, que sonegam impostos. Usam cooperativas para pagar menos impostos. Eu fui o primeiro, politicamente, a fazer o enfretamento com o setor. Eu debati com o Agro dentro da Aprosoja, dentro da Ampa,  a Assembleia sinalizou que faria o enfrentamento, o Agro veio à mesa e criamos o Fethab II. O Fethab II coloca hoje R$ 450 milhões nos cofres do Estado", pontua.

Ainda de acordo com Wilson, a permanência do Fethab II é um dos pedidos do governador eleito Mauro Mendes (DEM) a Pedro Taques, porque ele sabe que não vai conseguir governar sem essa receita.

Industrialização

Colocada com uma das principais bandeiras do seu próximo mandato, Wilson Santos defende a industrialização em Mato Grosso. Para o deputado é uma forma de diminuir a desigualdade social, onde a indústria tem a capacidade de gerar emprego e renda.
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