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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Dívidas da saúde

Emanuel Pinheiro dá novo prazo a Taques: estamos no sufoco, o quadro é preocupante

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

Emanuel Pinheiro dá novo prazo a Taques: estamos no sufoco, o quadro é preocupante
Com uma dívida estimada em R$ 150 milhões com os 141 municípios, somente no que diz respeito à saúde pública, o governador Pedro Taques (PSDB) pediu um prazo maior ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), para quitar parte do déficit que possui com a Prefeitura da Capital, o que inclui a verba que deveria ser destinada à conclusão da obra do novo Pronto-Socorro e para equipar a unidade. O emedebista, que concordou com a dilação, afirmou que o governador lhe apresentou um “quadro preocupante” e disse, ainda, que tem sido um “sufoco” administrar a saúde da Capital com os recursos disponíveis.


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“Esses R$ 150 milhões, um terço praticamente é Cuiabá. Eu sentei na última sexta-feira com o governador Pedro Taques, para ver o que seria possível a gente fazer, um calendário, um cronograma, um mínimo para poder nos ajudar a sair deste sufoco ou pelo menos administrar esse sufoco que está sendo tocar a saúde pública sem um cronograma estável. O governador mostrou pra mim um quadro preocupante, que ele não tinha condições de dar uma posição naquele momento”, disse Emanuel Pinheiro, na manhã desta segunda-feira (22), durante visita às obras do novo Pronto-Socorro.

Em maio deste ano, conforme revelado pelo Olhar Direto, na Saúde, de acordo com dados apresentados pela Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), o Estado deve R$ 184,2 milhões, em atrasos de 2018, 2017 e 2016.

A AMM colocou todo o seu jurídico à disposição das Prefeituras que decidirem judicializar a dívida, mas Emanuel Pinheiro sugeriu cautela. “Nós vamos tentar esticar a corda e ver o que ainda é possível com o governador Pedro taques, até porque ficamos de sentar novamente, para ver o que é possível para ele repassar para Cuiabá até dezembro. A partir daí vamos dar um prazo mínimo para o domínio da situação ao governador eleito [Mauro Mendes], para que a gente possa sentar e, todos juntos, estado e municípios, possamos buscar a saída, alternativas viáveis até a superação da crise financeira”, declarou.
 
 
 
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