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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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DEIXANDO O MAPA

Maggi rechaça fusão do Mapa com Meio Ambiente e descarta permanecer em gestão Bolsonaro

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

Maggi rechaça fusão do Mapa com Meio Ambiente e descarta permanecer em gestão Bolsonaro
De malas prontas para deixar a vida pública, ao menos por um tempo, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) Blairo Maggi (PP) rechaçou a proposta do candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), de fundir o Mapa com o Meio Ambiente. Em visita a Cuiabá, nesta segunda-feira (22), Maggi desconsiderou continuar à frente da Pasta, conforme vem sendo ventilado: “independente de ser Haddad ou Bolsonaro, ambos são oposição”, justificou. O ministro, no entanto, rogou para que o próximo gestor dê continuidade aos trabalhos que realizou ao longo dos últimos dois anos e meio.


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“Isso está fora cogitação [reassumir o Ministério]. Eu entendo que somos um Governo que será substituído pela oposição. Independente de ser Haddad ou Bolsonaro, ambos são oposição a este Governo. É muito difícil dar sequência a algum tipo de Ministério quando um Governo de oposição ganha. É impossível? Não. Mas não é trivial. O Ministério da Agricultura esta se preparando para entregar a Pasta no dia 31 de dezembro, com informações do que fizemos e com o que precisa ser feito”, definiu Blairo Maggi, durante visita às obras do novo Pronto-Socorro de Cuiabá.

O ministro explicou, à respeito das criticas que fez ao projeto de Jair Bolsonaro, que o Mapa e o Meio Ambiente exercem atividades divergentes e, “em alguns momentos antagônicas”, sendo, portanto, inviável que um único gestor responda pelas duas Pastas.

Para Maggi, que em outra oportunidade já declarou voto ao candidato do PSL, a proposta carece de revisão. “Eu, que estou lá dentro, não tenho condições de coordenar dois Ministérios tão grandes e de certa forma, em alguns momentos, antagônicos, ainda que suas políticas devam ser comuns ao final. Não só pelas questões da Agricultura, mas, por exemplo, como é que um ministro que defende as questões do campo vai defender licenciamento ambiental em plataforma de petróleo, em alto mar, no pré-sal? Como vai fazer licenciamento de uma usina termoelétrica nuclear? São coisas que, embora tenha o Ibama, no final quem tem que sentar lá é o ministro. Acho que é complicado esse tipo de coisa e acho, inclusive, que deve ser revisto”.

Maggi afirmou, ainda, que a partir de janeiro de 2019, com a saída do Mapa e o fim de seu mandato enquanto senador, do qual está licenciado desde 2016, deverá voltar para Mato Grosso e desenvolver projetos “fora da política” e que evidenciem o potencial do Estado.

“Eu volto para a minha vida privada aqui no Estado e pretendo seguir nessa linha. Pretendo também voltar a visitar alguns lugares, não pela política, mas também para mostrar que Mato Grosso é um estado viável e que o que enfrentamos nesse momento é desequilíbrio de fluxo de caixa”.

 
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