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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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REGULAMENTAÇÃO

Emanuel concede entrevista para youtuber motorista de Uber e explica polêmica da taxação; veja vídeo

Foto: Reprodução

Emanuel concede entrevista para youtuber motorista de Uber e explica polêmica da taxação;  veja vídeo
Após uma polêmica sobre o projeto de lei elaborado pela Prefeitura de Cuiabá para a regulamentação do serviço de transporte de passageiro via aplicativo, o prefeito, Emanuel Pinheiro, concedeu uma entrevista ao youtuber e motorista da Uber Felipe de Souza Lima, de 21 anos, para explicar sobre a taxação.


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Em um ano como motorista do aplicativo, Felipe questiona se as leis  de nº 48 e 49/2018 causarão aumento nas tarifas. “Em hipótese alguma. Eu jamais faria uma lei para ser cobrado ao motorista do Uber, para ser cobrado para o trabalhador”, afirmou Pinheiro.
 
As alterações no documento, que serão votados, incluem redução no Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) que passa de 5% para 2%; o tempo de vida dos automóveis, que aumenta de oito para 10 anos; a não  implantação de câmeras nos veículos; e que o imposto pago permance na Capital. 
 
Na entrevista, Pinheiro explicou que durante os dois anos que o aplicativo está em Cuiabá, à empresa já paga o ISSQN. Os impostos, no entanto, são destinados à Prefeitura de São Paulo, local onde está instalada a plataforma do aplicativo. “Eu quero que esse dinheiro venha para Cuiabá”, ponderou. 
 
Outro ponto levantado por ele seria a quantia de R$ 7 milhões, que o Executivo Municipal deixou de arrecadar. “É um dinheiro que tinha que vir para o município de Cuiabá, porque vocês trabalham aqui e a empresa Uber recolhe para São Paulo”, relatou.
 
De acordo com Emanuel, mesmo que as mudanças não sejam aprovadas, os impostos continuarão a serem pagos. “Dinheiro importante para ser investido em asfalto, tapa-buraco, educação, saúde, sinalizações horizontal e vertical para o trânsito. Enfim, ia ser um dinheiro para Cuiabá”.
 
 
“Convivência harmônica, pacífica entre os taxistas e os Ubers”
 
Desde que foi instalado na Capital, o aplicativo Uber causou revolta aos taxistas que consideravam o serviço como “concorrência desleal”. Para oferecer um tratamento diferenciado aos taxistas, ele anunciou em julho deste ano, que diminuiria a locação de veículos e os servidores passariam a utilizar táxis para se locomover para os compromissos oficiais.
 
“Quando aceitei minha candidatura de prefeito, fui de táxi. Quando fui votar, também. Prometi lutar por esta categoria. Eles foram penalizados com o avanço da Uber, que é uma modernidade. Nada contra eles, assim que for formalizada a lei e a regulamentação do serviço, eles poderão entrar neste processo. Os taxistas pagam seus impostos e compromissos, por isso a escolha”, disse.
 
Outra proposta seria um estudo para elaboração de um projeto de lei para que os taxistas tenham tratamento diferenciado nas multas de trânsito, na capital mato-grossense.  ““Um taxista fica muito mais tempo no trânsito do que um motorista normal, que só utiliza a via como meio de chegar a algum lugar e não como instrumento de trabalho. A probabilidade de ele ser penalizado é muito maior”, disse. O chefe do Executivo ainda acrescentou que  “já determinei um estudo à Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), para elaborarmos um projeto de lei que dá um tratamento diferenciado aos taxistas nas multas de trânsito. Inclusive com primeira, segunda e terceira fase, para que ele não seja prejudicado de imediato. São meios e formas para valorizar a categoria, melhorar a condição de ser taxista em Cuiabá”.
 
Durante entrevista ao jovem motorista do aplicativo, porém, ele afirmou ser favorável ao aplicativo Uber e ao táxi. “Sou a favor dos trabalhadores. Meus filhos estão sempre andando de Uber. Eu ando de Uber, como ando de táxi, sou a favor dos trabalhadores. Eu quero criar uma convivência harmônica, pacífica entre os taxistas e os Ubers, porque há espaço para todos que querem trabalhar, com dignidade, sustentar a sua família”, finalizou. 

Confira a entrevista disponível no Facebook do prefeito: 

 
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