Olhar Direto

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Política MT

ATRASO DO RGA

​Servidores realizam assembleia em frente à Casa Civil para discutir greve geral

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Oscarlino Alves

Oscarlino Alves

Os servidores públicos do Estado de Mato Grosso se reúnem nesta terça-feira (13), em frente à Casa Civil, no Centro Político Administrativo em Cuiabá, para realizar assembleia para discutir a possibilidade de greve, em decorrência do atraso no pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) de 2018. Oscarlino Alves, representante do Fórum Sindical, disse que buscaram dialogar com o Governo, mas mesmo assim o pagamento não foi feito.


Leia mais:
TCE e Governo se contradizem e não há previsão para resolver impasse da RGA
 
O Fórum Sindical de Mato Grosso, que reúne sindicatos que se juntam para defender os interesses dos servidores do Estado, agendou uma assembleia para às 14h de hoje (13), em frente à Casa Civil, para discutir a greve. O Governo do Estado havia se manifestado por meio de nota, afirmando que o pagamento não era feito devido a um veto do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
 
Já o TCE, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que o Governo do Estado, até o momento, não protocolou nenhum ofício manifestando a vontade de cumprir com o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) de 2018, conforme anunciado por meio de nota na semana passada. O documento, de acordo com a Casa Civil, pedia celeridade no julgamento da ação que suspendeu o pagamento aos servidores referente ao mês de setembro. Entre os argumentos para a efetivação do pagamento estava a legalidade, o aspecto orçamentário e o financeiro.
 
Conforme a comunicação do TCE, no entanto, a recomendação do Tribunal alertava apenas para o descumprimento do limite prudencial de gastos e não tratava especificamente de RGA, mas da despesa com pessoal. Neste impasse os pagamentos ainda não foram feitos e segundo o representante do Fórum Sindical, Oscarlino Alves, a possibilidade de greve é real.
 
“Não está descartada a possibilidade da greve, mas quem decide não somos nós dirigentes, nós já fizemos a nossa parte, escoltamos as negociações, ultimamente nós temos feito uma ‘via sacra’ no Tribunal de Contas do Estado, nós temos conversado na Casa Civil, nós temos tentado abrir esta conversa porque este acordo coletivo foi feito ano passado, em agosto”.

Oscarlino afirma que o servidor não pode ser prejudicado com este “empurra empurra” e que uma lei está sendo decumprida.

“Tem uma lei que foi sancionada, foi previsto nas leis orçamentárias, foi previsto na emenda constitucional do teto de gastos, e chega agora, para a nossa surpresa, não querem pagar, não querem cumprir com o acordo, mas aprovando o teto constitucional lá no Senado, que tem efeito cascata. Ou seja, eles podem receber, mas o servidor não?”.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet