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​reação a Mendes

Fórum Sindical cobra diálogo sobre fim da jornada reduzida e avisa: “não adianta nos acuar”

13 Nov 2018 - 17:44

Da Reportagem Local - Érika Oliveira/Da Redação - Lucas Bólico

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Fórum Sindical cobra diálogo sobre fim da jornada reduzida e avisa: “não adianta nos acuar”
Os servidores públicos de Mato Grosso querem diálogo com o governo Mauro Mendes (DEM), que se inicia em janeiro e, nas palavras do líder sindical Oscarlino Alves, almejam aparar arestas para que não haja problema no início da gestão. Sobre a volta do expediente de oito horas, Alves reforçou a necessidade de conversação e avisou que não adianta nada tentar “acuar” a categoria.


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Oscarlino foi questionado na tarde desta terça-feira (13) sobre a decisão do governador eleito em não renovar o decreto que diminuiu a carga horária do funcionalismo de Mato Grosso de oito para seis horas pouco depois do anúncio de Mendes. De acordo com ele, é preciso diálogo diante de uma medida que altera a vida da categoria.
 
“Não adianta nos ameaçar, nos acuar, fazer reformas que vão mudar completamente a rotina de vida dos trabalhadores sem ter um diálogo. Nós estamos abertos ao diálogo, e entendemos que o governo tem o poder discricionário dele de fazer reformas”, opinou, ao ser questionado sobre a volta da carga horária original.
 
“O governo tem as prerrogativas dele, tem o poder discricionário de gestor. Se ele está vendo que tem brecha para fazer reformas, ele vai fazer reformas. Ele está pautado nas leis, e a gente está, inclusive, aguardando nessa fase de transição, do novo governador Mauro Mendes, que ele convoque o Fórum Sindical pra conversar, para a gente poder aparar as arestas para começar de forma branda uma relação desde o primeiro dia de governo”, afirmou Oscarlino.
 
A atual carga de seis horas diárias passou a vigorar em setembro de 2016, sob a justificativa de trazer economia nas despesas do Estado, a exemplo dos custos com energia elétrica.
 
Na manhã desta terça-feira (13), Mendes anunciou que a partir de janeiro os servidores voltarão ao horário normal e alegou que levantamentos feitos pela equipe de transmissão mostraram que a carga menor não trouxe economia significativa aos cofres públicos.

“Existe um decreto que foi feito pela atual administração que reduziu a jornada de oito pra seis horas por decreto dizendo que trabalhar menos economiza e eu aprendi a vida inteira que quando a gente tem problema a gente trabalha mais, trabalha muito, tem fé em Deus, trabalha muito e resolve o problema”, criticou Mendes.

“Então esse decreto vence no dia 31 de dezembro e já estou avisando aqui, oficialmente, que nós não iremos renovar esse decreto que vence no dia 31 de dezembro feito pela atual administração. Dia 2 de janeiro nós retornaremos a trabalhar oito horas por dia em todas as repartições, que as pessoas foram contratadas para trabalhar oito horas por dia e não seis. Então não estamos aumentando a carga de ninguém”, completou, em entrevista concedida à rádio Capital na manhã desta terça-feira (13). 
 
Greve
 
Os servidores públicos também se articulam para um possível greve geral para forçar o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA). O governador eleito Mauro Mendes pediu publicamente que as diferentes categorias não paralisem as atividades, sob o argumento de que a interrupção dos serviços públicos deve agravar ainda mais a situação econômica do Estado. 
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