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Sábado, 20 de abril de 2024

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"Angústia continua", diz irmão de mulher encontrada morta ao lado de carro sete meses após desaparecimento

Foto: Djeferson Kronbauer / Power Mix

O irmão de Marilene Pereira Neto, de 55 anos, encontrada morta na última terça-feira (13), relatou o fim da angústia que passou durante os setes meses em que ela ficou desaparecida. Os restos mortais da aposentada foram localizados em uma região de mata, junto com seu carro, um Jetta, a cerca de 40 km de Nova Mutum (a 240 quilômetros de Cuiabá).


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“A família esta muito abalada com tudo que aconteceu. A gente não estava esperando por um acontecimento deste na família. Só que a gente se sente um pouco aliviado por encontrar, porque a angústia era muito grande. Não sabíamos o que tinha acontecido, onde que estava, como é que foi. Um pouco de alivio, mas a angústia continua porque você perdeu um ente querido, não é fácil”,  lamentou Francisco Assis Pereira.

Devido ao estado avançado de decomposição, ainda não é possível saber o que levou a morte aposentada. Apesar disso, Fracisco acredita que a irmã tenha sido deixada no local, já sem vida.  “Eu acho que foi desovada, mas vamos esperar o resultado da perícia. Não temos que conclusão nenhuma. Eles que vão falar o que aconteceu com ela”.

Em seu carro a polícia encontrou todos os seus documentos pessoais, dinheiro e roupas, o que pode descartar a hipótese de latrocínio [roubo seguido de morte]. Marilene desapareceu em Abril, quando voltava da casa do filho em Arenápolis  (a 233 km de Cuiabá). Um helicóptero chegou a sobrevoar a região, mas sem sucesso. 

Confira a íntegra da entrevista fornecida ao site local Power Mix. 


Investigação
 
O delegado responsável pelo caso, Rodrigo Rufato, disse que será feito a coleta de material genético para confirmar se o cadáver é de Marilene. “Vamos aguardar este exame, bem como o laudo do local, para ver se é possível identificar as circunstâncias que trouxeram ela a este local, para concluir as investigações. É preciso apurar se de fato aconteceu algum crime ou se foi uma fatalidade", contou. 
 
O o perito Luciano Nogueira disse que pelo local “Dá a entender que houve certa desorientação do condutor. Pelo estado de decomposição a gente não conseguiu encontrar nenhum tipo de lesão no corpo. Os médicos legistas irão fazer os exames necroscópicos para ver se conseguem identificar algum tipo de vestígio de lesão, que pode indicar algum projetil de arma de fogo ou arma branca. Inicialmente na nossa análise no local, preliminarmente, a gente não encontrou nenhum indício que teve uma morte violenta”, pontuou. 

O caso 

Marilene foi vista pela última vez em uma quinta-feira (11), do mês de abril, quando saiu da casa do filho em Arenápolis, em um carro Jetta, com destino à Nova Mutum. Segundo o filho, Iuri Gabriel Pereira Ribeiro, ela saiu por volta das 14 horas, mas como não chegou ao destino, ele entrou em contato com a polícia.
 
As últimas informações que o filho teve da mãe são de que ela teria sido vista por volta das 16 horas, em um posto, no entroncamento que dá acesso à cidade de Diamantino, para pedir informações. Desde então, Iuri não teve mais informações sobre o paradeiro da mãe.
 
O Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP), da Polícia Judiciária Civil (PJC), investigava o caso.

(Com informações Power Mix)
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