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Sábado, 20 de abril de 2024

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Fórum Sindical diz que deu “voto de confiança” em Mauro Mendes e cobra diálogo mais uma vez

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

Fórum Sindical diz que deu “voto de confiança” em Mauro Mendes e cobra diálogo mais uma vez
A menos de dois meses de tomar posse como governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) já se reuniu com representantes das principais entidades e instituições do Estado, exceto o funcionalismo público. A falta de diálogo com os servidores foi uma das principais criticas dirigidas ao atual Governo e, segundo líderes do Fórum Sindical - que representa 32 categorias -, pode se tornar um problema também na futura administração.


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“Eu acho que a gente não pode fazer apologia à guerra. A primeira iniciativa de um governo que está se instalando, coisa que não aconteceu no governo Taques, é abrir diálogo com as entidades representativas. Nós já tentamos, estamos tentando, estamos abertos ao diálogo. Entendemos que ele tem essa fase de transição, de escolher o secretariado, mas nós acreditamos que pela importância que tem o servidor público no contexto, que ele coloque isso dentro da agenda dele. O voto de confiança foi dado, a eleição acabou de acontecer, ele foi chancelado no primeiro turno e com muito voto de servidor”, declarou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso  (Sisma), Oscarlino Alves.

Na semana passada, durante ato do Fórum Sindical, ao ser questionado sobre a decisão do governador eleito em não renovar o decreto que diminuiu a carga horária do funcionalismo de Mato Grosso de oito para seis horas, Oscarlino já havia cobrado uma reunião com Mauro Mendes.

Nesta segunda-feira (19), após o anúncio da entrega de uma carta ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e que contou com a chancela de Mauro Mendes, Oscarlino solicitou mais uma vez uma reunião com o democrata. A carta entregue a Bolsonaro pedia, entre outros pontos, a revisão da estabilidade dos servidores públicos.

“Para nós foi mais um fator surpresa. Isso demonstra que o que foi conversado durante a campanha, para atrair o voto do servidor público, se converteu em várias ofensivas no sentido de enfraquecimento do serviço público. A gente tem consciência que vai ter um pacote do Governo Federal alinhado com o Governo Estadual, porque a bola da vez é atacar funcionalismo, com a justificativa de que é pra equilibrar as contas públicas”, criticou.

“Tem gente que já mostra uma certa decepção pelas primeiras iniciativas e pelo discurso que mudou, mas nem por isso vamos deixar de acreditar e de ir contra qualquer situação por birra. Nosso posicionamento é técnico, apontamos os erros desde o governo passado, porque a conta e o sacrifício não é só no gasto com pessoal”, pontuou Oscarlino.
 
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