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Sábado, 20 de abril de 2024

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Outro lado

Pivô de confusão na Praça da Mandioca nega tentativa de estupro e diz que não conhece PM

Foto: Reprodução

Pedro Henrique e o advogado.

Pedro Henrique e o advogado.

A mulher apontada como pivô de uma confusão que terminou com o policial militar Rafael Benedito Siqueira, de 27 anos, ferido, esclareceu que não houve tentativa de estupro cometida por três homens em um bar na Praça da Mandioca, no dia 2 de novembro. Além disso, ela afirmou não conhecer o PM envolvido e disse que ele, que é casado, estaria “dando em cima” da amiga dela. Um vídeo com essa versão foi divulgado pelo advogado que faz a defesa do motoqueiro Pedro Henrique. 


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Conforme noticiado pelo Olhar Direto, o policial militar registrou um boletim de ocorrência onde relatou sua versão. Segundo relato do PM, ele teria tentado proteger uma amiga que estava sendo arrastada para o banheiro por três homens, que seriam membros de um famoso clube de motociclistas. Uma câmera de segurança do local, no entanto, mostra uma versão diferente. O motoqueiro Pedro Henrique conversa com a garota e na sequência ambos se beijam.
 
O advogado Alexandre Matiskei, que faz a defesa de Pedro Henrique, fez um vídeo, onde diz que tudo se trata de uma “inverdade”. Embora fotos compartilhadas nas redes sociais apontem Pedro como ‘procurado’, em consulta no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é possível ver que não houve mandados de prisão temporária nem preventiva decretados. 
 
Em uma ligação gravada entre o advogado e a suposta pivô do caso, ela diz que em depoimento à polícia, deixou bem claro que não houve tentativa de estupro. A amiga que também estava no bar no dia da confusão também teria prestado depoimento à polícia. 
 
“Ela [amiga] também depôs e deixou claro que não teve nada disso. Fora que nas imagens não tem nada disso. Pelo amor de Deus, três caras tentando me arrastar, eles tem todas as filmagens, não tem nada disso acontecendo. A única coisa que acontece é eu beijando o Pedro por livre e espontânea vontade. Isso dá pra ver claramente em todas as imagens”, diz a jovem.
 
No áudio da conversa atribuída a jovem, ela também diz que não conhecia o policial militar envolvido. De acordo com ela, ele estaria “dando em cima” da amiga dela. “A mulher dele deu em cima de mim e disse no depoimento que eu dei em cima dela”, acrescentou. 
 
"Eu sei o que é mentira em todas as notícias que saíram. Eu sei muito bem que ninguém tentou encostar a mão em mim, ninguém tentou me arrastar para o banheiro, ninguém tentou me estuprar, não teve nada disso”, finalizou.
 
No vídeo, Pedro Henrique pede que a verdade venha à tona. “A minha reputação foi assassinada. Invadiram a minha casa, não posso mais ver minha filha, minha família está assustadíssima. Tudo por uma mentira que foi inventada. Tirem suas conclusões e investiguem o caso a fundo, porque a verdade está aparecendo”, conta.

Veja o vídeo com a versão do advogado e conversa da pivô do caso: 


 
Versão do militar
 
De acordo um boletim de ocorrência com a versão do PM, o militar lotado no 24° Batalhão estava de folga e foi até o bar acompanhado de sua esposa e duas amigas. “Em dado momento, três homens que estavam vestidos com coletes escritos ‘Abutre’s', alusivo ao grupo de motoqueiros, se aproximaram e agarraram tentando levar a força para o banheiro a colega da amiga do casal, que estava nervosa e não queria entrar no banheiro. O policial puxou a mulher e cessou a ação dos três homens”, diz trecho do B.O.

A esposa do militar também afirmou que chegou a dizer aos suspeitos para não fazerem nada com a moça, pois ela estava bêbada e ouviu-os responderem que: ‘assim é melhor’.

A discussão a princípio pareceu ter terminado por ali, porém quando o policial estava indo embora, um dos homens usando roupa do clube de motoqueiros, identificado como Pedro Henrique o atacou pelas costas, atingindo o PM com uma faca na altura do pescoço.

Vídeos montram uma versão diferente 

No vídeo de pouco mais de um minuto, é possível ver a movimentação no interior do bar onde tudo aconteceu. Uma garota está perto de três rapazes e ao que tudo indica conversando com o motoqueiro identificado Pedro. Uma amiga se aproxima e pega na mão da mulher, que continua no mesmo lugar.
 
Na sequência, outra amiga da garota se aproxima e a chama. Ela continua conversando com Pedro e depois ambos se beijam. Neste momento, o militar identificado como Rafael aparece e a garota sai de perto do motoqueiro. O policial discute com Pedro e saca uma arma, mostra ao rapaz e sai.
 
A discussão a princípio pareceu ter terminado por ali, porém quando o policial estava indo embora, Pedro o atacou - ainda conforme o boletim de ocorrências. De acordo com uma testemunha, que preferiu não se identificar, a agressão teria sido ocasionada com uma chave, e não com uma faca, o que ainda não foi confirmada de forma oficial.


 
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