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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Tristeza

Padrasto de Serginho morre um mês após perder a esposa; menino faleceu em julho

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto/Reprodução

Padrasto de Serginho morre um mês após perder a esposa; menino faleceu em julho
Welington Gonçalves de Morais, padrasto do garoto Serginho, que ficou conhecido em todo o estado pela luta travada contra doença rara chamada de epidermólise bolhosa e que faleceu em julho deste ano, morreu na noite da última quinta-feira (13). Em novembro, a esposa dele e mãe do menino - Rita de Cassia - também foi a óbito, por não ter suportado a morte dele.


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Uma amiga da família foi quem divulgou sobre a morte de Welington no Facebook: "O padrasto do Serginho, esposo da irmã Rita faleceu agora a noite. Faz poucos dias que a irmã Rita também partiu. Deixou nosso coração triste, que Deus console toda família e amigos".

Welington tinha neurotoxoplasmose, uma infecção no cérebro que ocorre em pessoas com imunidade baixa. Na quarta-feira (12) ele precisou ser internado e no dia seguinte não resistiu e foi a óbito.

Morte de Rita

Muito abalada desde a perda do filho, Rita faleceu quatro meses após Serginho. Segundo pessoas próximas, ela não teria suportado a morte do garoto, que ocorreu em julho deste ano.  Desde então, ela teria perdido a vontade de viver. Com a saúde bastante debilitada, ela não resistiu e faleceu na quarta-feira (7), em Cuiabá, após passar por uma internação.

Rita ficou conhecida pela incansável luta ao cuidar durante 20 anos do filho Sergio Luiz Ferreira da Silva que sofria de epdermolise bolhosa, uma rara doença de pele desde que nasceu. Serginho faleceu no dia 1º de julho no Hospital Júlio Muller após ter complicações decorrentes da doença.

Doença rara
 
A epidermólise bolhosa é um doença rara de pele, de caráter genético e hereditário. A principal característica da forma congênita é o aparecimento de bolhas, especialmente nas áreas de maior atrito, e nas mucosas. As lesões profundas podem produzir cicatrizes semelhantes às das queimaduras.
 
“Eu fui conhecendo a doença através do tempo, lendo e estudando. O nosso Estado mesmo é muito leigo neste assunto, não tem muitos profissionais capacitados para lidar com a doença. E é isso, cuidado, dedicação, amor, carinho e ajuda das pessoas. É um tratamento caro, se for colocar na ponta da caneta, gastamos quase R$ 15 mil por mês”, revela a mãe de Serginho.

A história de um guerreiro

Corintiano, vaidoso e fã de vídeo game. Este foi Serginho, que completaria 20 anos em 2018, após ter uma expectativa de vida de um mês, quando nasceu. Em 2015, o garoto recebeu a reportagem do Olhar Direto com um belo sorriso no rosto e contou um pouco sobre a sua história.

Durante a entrevista, contou que gostava muito de jogar vídeo game. O quarto é o local onde ele mais ficava: “Eu gosto de jogar GTA quando estou sozinho. Quando tem alguém pra jogar comigo eu gosto de futebol. Eu dou uma surra as vezes no meu pai quando estamos jogando, ele sempre perde”, disse à época, bem humorado o garoto. “Quando os dois somem, pode ter certeza que estão jogando vídeo game no quarto do Serginho”, disse a mãe do menino.
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