A cabeleireira, maquiadora e influenciadora Maiza de Abreu Dias dos Santos, de 31 anos, se pronunciou na última segunda-feira (17) em seu Instagram, sobre o fato ocorrido na madrugada do último domingo (16) na Valley Pub, em Cuiabá, quando, transtornada por não poder entrar em um camarote, foi levada pela Polícia Militar. Ela afirmou que estava ‘muito bêbada mesmo’, e que não imaginou que o fato tivesse a repercussão que teve por ser ‘corriqueiro’ e acontecer ‘todos os  dias nas baladas’.

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Consta no boletim de ocorrência, que a mulher estaria transtornada e “quebrando tudo” nas dependências da boate, inclusive teria agredido fisicamente alguns funcionários. A Polícia Militar esteve no local e conversou com o gerente. Segundo ele, os seguranças tentaram contê-la, mas foram agredidos com pontapés e mordidas. Uma funcionária também teria levado alguns chutes em suas pernas.
 
Maiza, no entanto, nega as acusações. Segundo a influenciadora, ela já estava no camarote, ‘entrando e saindo toda hora’. “Eu já havia começado a beber em casa, e fui pra balada e bebi mais lá, bebi destilado. O camarote que estão falando que eu invadi, eu já estava dentro dele, isso ninguém fala. E eu entrava e saía dele. E uma das vezes que eu fui entrar o segurança disse que mandaram eu não entrar mais, porque umas meninas estavam incomodadas”, afirmou, nos stories da rede social. “Eu estava muito bêbada mesmo. Fiquei revoltada por não poder voltar pro camarote, e aconteceu a confusão que aconteceu. [Mas] Eu não bati em nenhum funcionário da Valley, eu simplesmente tinha bebido, e eu fico um pouco agressiva quando eu bebo (...) Eu não estou tirando a minha da reta, me vitimizando. Estou só esclarecendo e mostrando que tem três versões da história: a minha, a que estão soltando por aí e a real”.

A influenciadora negou, também, a acusação de que tivesse usado drogas ou sido presa. “eu nunca usei droga, tenho um preconceito enorme com isso”, afirmou. “Eu fui encaminhada pra delegacia no camburão porque eu estava irredutível, foi a única forma de me levar. (...) Eu não fui presa. As escoriações realmente foi porque eu me debati muito e fiquei roxa mesmo, mas também não fui agredida”.

Por fim, Maiza pediu para que as pessoas que a estão criticando ponderem suas palavras, com frases como: “Me admira muito vir mulheres me agredir, como se nunca tivessem feito isso, nunca tivessem bebido muito”; “As pessoas não entendem que por trás da rede social existe uma pessoa lendo as mensagens”; “Acho que é legal você ponderar as palavras quando for julgar”; “Todo mundo tem teto de vidro”; e “Com uma palavra num mal dia você pode amaldiçoar alguém”, e criticou a cobertura da imprensa: “Eu acho que não devo satisfação pra site de notícias que pega as coisas de qualquer jeito e coloca da melhor forma pra dar ibope. E não tinha caído minha ficha que uma situação que é corriqueira e acontece todos os dias nas baladas ia repercutir tanto só porque eu tenho um Instagram, e sou uma pessoa um pouco mais pública”.

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