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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Crise com servidores

Chefe da Casa Civil diz que Mendes merece voto de confiança e que não é momento para greve

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Mauro Carvalho sendo empossado por Mendes e Pivetta

Mauro Carvalho sendo empossado por Mendes e Pivetta

O secretário-chefe da Casa Civil recém empossado, Mauro Carvalho, pediu para que os servidores públicos do Poder Executivo não entrem em greve e dêem um voto de confiança ao governador Mauro Mendes (DEM), garantindo que as decisões tomadas neste início de mandato são momentâneas e vão trazer retorno do equilíbrio financeiro para o Estado.


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Na semana passada, a primeira de Mendes como governador, houve o anúncio de que os salários dos servidores referentes ao mês de dezembro será escalonado, com a previsão de ser quitado 100% somente no dia 30 de janeiro. No mesmo anúncio, o democrata também declarou que irá parcelar o 13° salário de parte dos funcionários, que estão em atraso.

Nesta quarta-feira (9), o Fórum Sindical, que representa os servidores do Poder Executivo disse por meio de nota que não irá aceitar a condição e indicaram que uma greve geral pode ser instalada a partir do mês de fevereiro, caso os salários continuem sendo escalonado.

Para o novo comandante da Casa Civil, os servidores devem dar crédito a Mauro Mendes, eleito com quase 60% dos votos e que assumiu o Governo em meio um caos financeiro à poucos dias.

“Eu não acho que seja o momento de uma greve. O Governo está ai tem uma semana e ele foi eleito como governador com quase 60% dos votos. Os funcionários públicos tem que pelo menos dar um voto de confiança e de credibilidade para que o Governo tome suas decisões, e já estamos tomando, com estas quatro reformas que encaminhamos para Assembleia”, disse Carvalho durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (10).

As reformas que o secretário se refere foram batizadas como ‘Pacto por Mato Grosso’, encaminhada por Mauro Mendes ao legislativo nesta manhã com o objetivo de reduzir gastos. Dentre os projetos está a reforma administrativa, que visa reduzir de 24 para 15 secretarias e pede autorização ao Legislativo para a extinção de seis empresas mistas.

Outra medida encaminhada foi a reedição do Fundo Estadual de Transportes e Habitação (Fethab), garantindo que 25% da arrecadação sejam destinados exclusivamente à Secretaria de Infraestrutura para a manutenção das rodovias estaduais.

Também foi protocolado por Mendes o projeto de lei para a regulamentação de critérios na concessão da Revisão Geral Anual (RGA), além de proposta para a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), buscando equilíbrio financeiro para o Estado.
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