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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Pedido de cassação

Janaína diz que se sente perseguida pelo sobrenome e por ter sido deputada mais votada

Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

Janaína diz que se sente perseguida pelo sobrenome e por ter sido deputada mais votada
A deputada estadual Janaína Riva (MDB) declarou que vários deputados eleitos contaram com a ajuda de familiares durante a campanha e que o pedido de sua cassação feito pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), pela presença de seu pai durante a eleição, pode ser uma perseguição pelo fato de ter sido a mais votada no Estado e pelo seu sobrenome.


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“O que me chateia é você ver um pedido de cassação de uma conta que sequer foi reprovada e ainda existe lá no tribunal uma decisão por vir, está três a três, e você vê um pedido de cassação em cima disso, como se fosse uma coisa absurda o meu pai ter trabalhado e me ajudado na campanha e não ter sido constado como prestação de serviços”, disse a parlamentar durante audiência realizada na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (10).

“Quantos aqui na Assembleia trabalharam irmãos, pais, viajaram juntos com os deputados, distribuíram material. Acho sinceramente que é um pouquinho pelo meu sobrenome e por eu ter sido a mais votada. Isso é uma coisa compreensível”, afirmou.

Questionada se sente perseguida, a emedebista disse que sim e que a prática de familiares de candidatos apoiarem e não serem relacionados como prestadores de serviços é comum. “Claro que me sinto. Imagina o meu pai, o ex-deputado José Riva ter me ajudado na campanha e eu ter que prestar conta que ele me ajudou na campanha”.

A parlamentar, por fim, explicou que realmente três servidoras comissionadas da Assembleia realmente trabalharam em sua campanha, por estarem em período de férias, o que não figura irregularidade, ao contrário do que apontou o MPE.

“Elas participaram realmente, mas participaram em período de férias. Isso com certeza será constatado, como já foi para o Tribunal de Contas e para o Ministério Público. Por isso eu achei que foi uma decisão muito precipitada. Quem hoje em dia colocaria qualquer servidor para prestar serviços na campanha eleitoral, sem ter a garantia de que este servidor está de férias. Isso seria muito amador da minha parte”, disse.

O procurador Pedro Melo Pouchain Ribeiro, da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) de Mato Grosso, pediu o julgamento das irregularidades apontadas na prestação de contas da campanha da deputada Janaina Riva (MDB) nas eleições de 2018, com consequente cassação do diploma.

De acordo com Ribeiro, foi identificada a presença, não declarada na prestação de contas, do pai da deputada, o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) José Riva, e de outras servidoras comissionadas da ALMT em viagens durante a campanha. O procurador afirmou que as irregularidades configuram prática de “caixa 2”.
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