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Sábado, 20 de abril de 2024

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Crise com servidores

‘Peço desculpa a sociedade mato-grossense, mas é o único recurso que sobra’, diz sindicalista sobre greve

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

‘Peço desculpa a sociedade mato-grossense, mas é o único recurso que sobra’, diz sindicalista sobre greve
Os servidores públicos de Mato Grosso seguem descontentes com a decisão de escalonamento no pagamento de salário e do parcelamento do 13°, anunciada pelo governador Mauro Mendes (DEM) em sua primeira semana de Governo. De acordo com o presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Meio do Poder Executivo, Sinpaig, Edmundo César Leite, a greve é o único recurso que a classe tem.


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Questionado sobre a possibilidade de uma greve, Leite se desculpou com a sociedade mato-grossense por possíveis transtornos futuros e disse que uma paralisação é a única forma de pressionar o Executivo, para rever a determinação de Mendes.

“Com certeza, se o Governo não sentar com o Fórum Sindical e ouvir as nossas reivindicações, infelizmente sim. Peço até desculpa para a sociedade mato-grossense, mas este é o único recurso que nos sobra. Continuamos abertos para a discussão com o Governo, mas se caso não tiver solução, no começo de fevereiro vamos instalar este processo de paralisação em todo o Estado de Mato Grosso”, disse o líder sindical.

A crise com os servidores públicos, que vem desde o mandato passado, voltou no início deste ano após Mauro Mendes, alegando não ter dinheiro em caixa, decidiu escalonar os salários dos servidores públicos, referente ao mês de dezembro que irá ser quitado 100% da folha somente no dia 30 de janeiro.

Além do escalonamento, o governador também decidiu parcelar o 13° de parte dos servidores que ainda está em atraso.

Nesta sexta-feira (11), em entrevista a Rádio Vila Real, Mendes declarou que uma greve não ajudaria em nada o processo equilíbrio das contas do Estado e que os servidores precisam entender que todos os setores vão precisar de sacrifícios para que Mato Grosso melhore sua situação financeira.

O governador também afirmou que já estuda decretar estado de calamidade financeira por conta da difícil condição que seu governo, com menos de duas semanas, está vivendo.       
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