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Ludio diz que atuais deputados não têm legitimidade para aprovar projetos e defende votação em fevereiro

14 Jan 2019 - 14:00

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo / Da Reportagem Local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Ludio diz que atuais deputados não têm legitimidade para aprovar projetos e defende votação em fevereiro
Na contramão do discurso do governador Mauro Mendes (DEM), o deputado estadual diplomado Lúdio Cabral (PT) declarou que a Assembleia Legislativa não deve se apressar para aprovar o pacote de projetos apresentados na semana passada e que as matérias devem ser votadas pela próxima legislatura, que toma posse somente em fevereiro. De acordo com o petista, os atuais parlamentares foram eleitos para fiscalizar o governo de Pedro Taques (PSDB) e não têm legitimidade para tomar decisões que afetará os próximos quatro anos.


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“Todo respeito aos atuais deputados, mas a responsabilidade delegada pela população para governar e fiscalizar foi para nós. O atual governador foi eleito junto com os novos deputados. A atual Assembleia é a Assembleia do Taques. Precisamos nós votar estas medidas, pois fomos eleitos junto com ele”, disse o deputado eleito antes de reunião com Mauro Mendes nesta segunda-feira (14).

O parlamentar também disse que a pressa para aprovar os projetos que tem o objetivo buscar o equilíbrio financeiro para o Estado, não é um argumento convincente do governador e que se forem votados em janeiro irá quebrar a legitimidade do que foi decidido nas urnas.

“Vamos ouvi-lo, mas a pressa não é um argumento porque você quebra a legitimidade daquilo que foi aprovado. A Próxima composição da Assembleia tem muito mais respaldo e muito mais legitimidade para debater o conjunto dos problemas do Estado, e apontar os caminhos corretos para superação. Isso é bom inclusive para o governador, pois ele precisa de uma Assembleia sintonizada com as questões e demandas do agora”, analisou.

O petista ainda apontou que Mauro Mendes erra ao encaminhar medidas econômicas que penaliza os servidores públicos e lembrou que o ex-governador Pedro Taques cometeu este mesmo erro.

“Insistir em um caminho que é analisar os problemas do Estado apenas pelo ângulo da despesa com medidas que continuam a penalizar servidores e os serviços públicos. A tendência é isso infelizmente reproduzir os erros que o governador anterior cometeu com o suporte da legislatura”, finalizou.

Na semana passada, o governador Mauro Mendes entregou na Assembleia Legislativa, o pacote de leis, denominado “Pacto por Mato Grosso”, que busca estabelecer parâmetros legais para o enfrentamento das dificuldades financeiras às quais enfrenta o Estado.

Os projetos são referentes à reforma administrativa, que visa reduzir de 24 para 15 secretarias e pede autorização ao Legislativo para a extinção de seis empresas mistas, à reedição do Fundo Estadual de Transportes e Habitação (Fethab), garantindo que 25% da arrecadação sejam destinados exclusivamente à Secretaria de Infraestrutura para a manutenção das rodovias estaduais.

Também foi protocolado projeto de lei para a regulamentação de critérios na concessão da Revisão Geral Anual (RGA), além de proposta para a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), buscando equilíbrio financeiro para o Estado.
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