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Sábado, 20 de abril de 2024

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Pivetta defende novo Fethab e cita uso dos recursos naturais pelo agronegócio

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

Pivetta defende novo Fethab e cita uso dos recursos naturais pelo agronegócio
Nem a “gregos”, nem a “troianos”, o novo comando do Executivo estadual não está preocupado em agradar com as medidas de austeridade que vêm sendo anunciadas, a exemplo da proposta de aumento da carga tributária para o agronegócio. A garantia veio do vice-governador, Otaviano Pivetta (PDT), que tem sido ponte entre o Governo e os produtores, que permanecem irredutíveis e contrários à taxação. Considerado um dos gigantes do setor no Estado, o pedetista defendeu o 'Novo Fethab' e lembrou que o agro "faz parte" do estado quando utiliza os recursos naturais disponíveis em MT, mas também precisa "fazer parte" na hora de ajudar a fechar as contas.


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“Nós estamos fazendo essa conversa com muita transparência. O setor faz parte do Estado, os recursos naturais maravilhosos que nós temos para produzir é que dão a condição para o nosso agro ser um dos mais eficientes do mundo. O Estado é nosso para usufruir desses benefícios, mas também para pagar suas contas”, declarou Pivetta, que se reuniu novamente com representantes do Fórum Agro, na tarde desta segunda-feira (14), para “aguçar essas negociações”.

O ‘Novo Fethab’, proposto pelo governador Mauro Mendes (DEM), que pretende unificar as duas versões do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab e Fethab 2), foi entregue na semana passada para ser votado pela Assembleia Legislativa. Mauro solicitou urgência na aprovação da matéria. Se aprovado, a expectativa de arrecadação é de R$ 1,4 bilhão para os cofres públicos no ano.

As entidades que compõem o Fórum são unânimes ao discordar da proposta de reedição do Fethab. Mauro Mendes, no entanto, insiste que sem os recursos do Fundo Mato Grosso perde cerca de R$ 400 milhões, o que agrava ainda mais a crise financeira do Estado, cujo déficit orçamentário neste momento é de quase R$ 2 bilhões.

“Infelizmente a conta que o Estado apresenta hoje é muito alta, e aí nós governantes, junto com os servidores, precisamos melhorar a produtividade do serviço público, medidas estão sendo tomadas para isso também. Não estamos iludidos e nem pretendemos penalizar apenas um setor, estamos trabalhando com toda a transparência do mundo, de um lado para melhorar a eficiência, diminuir o custo da máquina, do outro lado para aumentar a receita que é necessária em decorrência do desequilíbrio financeiro que foi gerado”, defendeu Pivetta.
 
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