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“Se Deus colocou esse grupo para me colocar no TCE, é porque esse é o destino da minha vida”, diz Russi

20 Fev 2019 - 12:19

Da Reportagem Local - Carlos Gustavo Dorileo/ Da Redação - Lucas Bólico

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

“Se Deus colocou esse grupo para me colocar no TCE, é porque esse é o destino da minha vida”, diz Russi
O deputado Max Russi (PSB) evitou nos últimos dias se colocar oficialmente como candidato ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, apesar de não ser segredo para ninguém a forte articulação nos bastidores em torno do seu nome. Em entrevista concedida na manhã desta quarta-feira (20), o parlamentar teve o cuidado de deixar claro que não pediu voto de ninguém e tentou atribuir sua provável indicação ao grupo liderado por Janaína Riva (MDB), que tem trabalhado para a não condução de Guilherme Maluf (PSDB) ao TCE.


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“Não é que eu não quero estar [no TCE], não. Eu sou um homem de grupo. Quando chega um grupo de deputados e fala ‘você tem que ser o nome’, eu não posso me furtar. Eu tenho consciência que eu tenho capacidade, eu tenho consciência que eu tenho condições, tenho consciência que eu tenho conhecimento, eu não posso largar esse pessoal e dizer, ‘olham vocês estão errados’. Os meus projetos às vezes são muito maiores do que isso, acho que tudo tem um proposito e, se de certa forma, Deus colocou esse grupo para colocar eu lá [no TCE], é porque esse deve ser o destino da minha vida”, respondeu, ao ser questionado sobre sua aparente intenção em não ir para a corte de contas.
 
“Eu não fiz a minha indicação. Eu tinha indicado o deputado Sebastião Rezende (PSC), ele tinha me pedido, eu fiz esse compromisso e vários parlamentares colocaram o meu nome para ser um dos candidatos. Os parlamentares entenderam que era importante um conselheiro que já conheceu o outro lado da mesa, que já foi prefeito, porque teve um pedido inclusive por vários prefeitos para os parlamentares, então eles procuraram um perfil que encaixasse nesses requisitos e acabou saindo o meu nome nisso”.
 
Max afirma que sequer viu a relação dos deputados que o apoiam e declara que sua suposta vantagem sobre os adversários é relativa. “O voto é secreto, então todo parlamentar vai ter autonomia e liberdade de votar como ele acredita, não vai ter pressão de nada e de ninguém. Então é bastante tranquilo e é difícil você precisar. As vezes o cara faz uma indicação, o deputado Wilson parece fez uma indicação de um, mas vai votar em outro. Eu ouvi alguma coisa na imprensa disso, então não quer dizer que a indicação se resulta em votos”.
 
Max faz questão de reforçar que até o momento não pediu voto para nenhum dos 23 parlamentares, mas não poupa elogios à própria careira, que, segundo ele, o gabarita para o cargo de conselheiro do TCE. “Não é que eu não quero ir, eu não trabalhei isso, nunca foi meu desejo, nunca foi a minha vontade. Estou feliz, faço algo que gosto de fazer, mas tenho consciência que gosto de desafios, quando fui vereador fui o vereador mais votado, fui prefeito, fui reeleito, fui secretário de Trabalho e Assistência Social, fui chefe da Casa Civil, vim para Assembleia Legislativa, fui presidente da CCJ, relatei vários projetos, participei de CPI como presidente, como relator, enfim. Eu tenho conhecimento que talvez poucos tenham do outro lado da mesa”.
 
Para Max, o próximo conselheiro precisa ter experiência de exercício da administração pública. “Eu vivi isso nos últimos 18 anos da minha vida. Então, os parlamentares entenderam o meu nome. Acho que ainda vai abrir uma disputa, tem vários encaminhamentos, mas se o meu nome for, vou aceitar esse desafio e vou procurar dar o melhor de mim, tanto como deputado quanto conselheiro serei um servidor público e servidor público tem que trabalhar pelo bem de todos os mato-grossenses”.
 
Os processos por improbidade administrativa, de acordo com ele, não devem ser impedimento para a escolha. “É um processo muito tranquilo. Eu duvido que algum prefeito com oito anos de mandato fez o que eu fiz no município consiga ter 30% de ações igual eu tive. Então não tive praticamente problemas, tive todas as minhas contas aprovadas, inclusive tive elogios por parte do Tribunal de Contas. É difícil você encontrar um gestor público que não responda alguma ação na justiça. Infelizmente esse é um risco e os municípios menores estão em dificuldade ainda maior de assessoria, de apoio, de gente qualificada, que realmente consiga blindar”.
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