Os profissionais medida que revogou a jornada flexibilizada de 30 horas semanais, os trabalhadores estatutários do Hospital Universitário Júlio Muller protestaram na manhã de hoje, 22, em frente à unidade.

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Munidos com faixas onde citaram que a jornada flexibilizada salva vidas, os profissionais rotularam como “Portaria da Morte”, a medida que determina o retorno das atividades em 40 horas.  A portaria em questão entra em vigor na data de 1º de abril.

“Em nenhum hospital universitário do Brasil se tem jornada de 40 horas, por um motivo muito simples. O trabalhador que atua 8 horas diárias precisa de um intervalo de duas horas de descanso. Se um paciente passa mal neste período, o que acontece? “, questiona o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos (Sintuf-MT), Fábio Ramirez.

"Nós solicitamos da gestão  e da Reitoria que suspendesse a portaria em questão por 30 dias, para que nós pudéssemos construir uma escala onde a jornada flexibilizada cobre toda a necessidade do hospital. Não houve avanço na negociação, desta forma não há outra saída que não a greve", destacou a coordenadora administrativa do Sintuf, e integrante do Comando de Greve, Leia de Souza Oliveira.

Na tarde de hoje – segundo o Sindicato, os profissionais da unidade irão participar de um novo protesto, dessa vez contra a  Reforma da Previdência. As mobilizações devem ocorrer em todo o Brasil e são convocadas pelas centrais sindicais, sindicatos e entidades estudantis.  O ato está agendado para às 16h na Praça Ipiranga, na capital.
Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), as mobilizações que ocorrem nacionalmente neste dia 22 é um primeiro passo rumo à greve geral dos trabalhadores.