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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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MOVIMENTO NACIONAL

Contra corte de R$ 34 mi e Reforma da Previdência, UFMT adere à greve geral

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Contra corte de R$ 34 mi e Reforma da Previdência, UFMT adere à greve geral
Estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aderiram ao movimento nacional e irão deflagrar uma greve geral na próxima quarta-feira (15), contra o corte no orçamento do Campus de R$ 34 milhões e a Reforma da Previdência. Um ato está previsto para acontecer na Praça Alencastro, às 14 horas.


Conforme noticiado pelo Olhar Direto, caso a medida proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) não seja revista em até 60 dias, contratos de serviços básicos deixarão de ser honrados, a disciplina de Libras será aplicada na modalidade EAD (Ensino à Distância), o campus poderá também ficar sem luz e água e, por consequência, o Restaurante Universitário pode deixar de atender. 

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A decisão pela greve geral foi tomada na última terça-feira (7), quando aconteceu uma reunião entre o Conselho de Entidades de Base (CEB), Centros e Diretórios Acadêmicos e o Diretório Central dos Estudantes da UFMT Cuiabá, que optaram por aderir à Greve Nacional da Educação convocada pelas entidades estudantis e sindicais, contra a Reforma da Previdência e contra os cortes no orçamento da educação pública.
 
O comunicado foi dado através de uma postagem na página do DCE. Uma nota também foi enviada à imprensa.  “O (des) governo federal ameaça a educação pública como um dos cercos para conseguir a aprovação da reforma da previdência, justificando, por meio de nota que “caso a reforma da previdência seja aprovada e as previsões de melhora da economia no segundo semestre se confirmem (os recursos seriam liberados), pois podem afetar as receitas e despesas da União”. Ou seja, na pratica é dizer que “se aprovar a reforma, podemos pensar em rever o orçamento da educação”. Claramente, trata-se de uma falsa promessa que está posta por meio de chantagem contra a mobilização das e dos estudantes e trabalhadores por seus direitos”, diz trecho da nota. 
 
O CEB está orientando o conjunto de Centros e Diretórios Acadêmicos a realizarem Assembleias de Curso para comunicar os estudantes do ato. Após o dia 15 de maio, existe a previsão de realização de um novo Conselho de Entidades de Base para definir um calendário de mobilizações em defesa da educação pública.

Bloqueio 

O Ministério da Educação comunicou no dia 30 de março o bloqueio de 30% na verba de todas instituições de ensino federais do país. O anúncio foi feito depois das reações críticas ao corte de verba de três universidades que foram palco de manifestações. São elas: Universidade de Brasília (UNB), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade Federal Fluminense (UFF).

Em entrevista ao jornal Estado de S.Paulo, o ministro Abraham Weintraub comentou que "universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico e estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas”.
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