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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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De liderança a liderança

Ex-líder de Taques na Assembleia, Dilmar chama ex-governador de irresponsável

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Ex-líder de Taques na Assembleia, Dilmar chama ex-governador de irresponsável
O deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM), que ocupa atualmente a liderança de Mauro Mendes (DEM) na Assembleia Legislativa, ao contestar declarações do deputado Wilson Santos (PSDB), disse que alertou diversas o ex-governador Pedro Taques (PSDB) sobre os rumos que seu governo estava tomando, mas que o tucano foi irresponsável e, por isso, hoje Mato Grosso se encontra em situação de calamidade financeira. Dilmar e Wilson dividiram a liderança de Taques no Legislativo, no passado.


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“O Estado deu calote em 11.515 empreendedores desse Estado. Na Saúde, a dívida herdada pelo Governo atual é de mais de R$ 500 milhões. O Samu, por exemplo, o Governo teve que fazer um acerto de oitos meses atrasados. A secretária de Educação esteve aqui na Assembleia e nos informou que somente de restos ficou R$ 268 milhões. Eu não sei onde que não tem calamidade financeira nesse Estado. Onde está essa calamidade que vossa excelência não vê, que cita Dante de Oliveira, mas não cita a irresponsabilidade do Governo passado? Eu fui líder, vossa excelência foi líder, e quantas reuniões fizemos, pedindo que o governador tomasse providências, que não deixasse o desequilíbrio financeiro vir para o Estado. E uma péssima gestão é o que foi feito”, disse Dilmar, durante sessão plenária nesta quarta-feira (22).

A declaração do democrata foi uma resposta a Wilson, que minutos antes usou a tribuna para questionar a apresentação feita pelo secretário de Fazenda, Rogério Gallo, do balanço do 1º quadrimestre de 2019.

Wilson relembrou que o Ministério da Economia não reconheceu o decreto de calamidade assinado por Mauro Mendes e disse que os números apresentados por Gallo eram contraditórios.

Conforme os dados divulgados pelo secretário, o Governo de Mato Grosso teve arrecadação menor do que a prevista para o primeiro quadrimestre do ano de 2019. Isso foi ocasionado pela frustração da receita tributária do Estado e das transferências correntes, ou seja, recursos oriundos do Governo Federal.

Mesmo com os cortes no número de servidores comissionados, funções gratificadas e contratadas, com uma redução de R$ 413 milhões, que representou uma economia de 11,9%, comparado ao previsto para ser gasto em 2019 na Lei Orçamentária Anual (LOA) - previsão era de R$ 3,9 bilhões e foi gasto R$ 3.487,70 bilhões-, o Estado estourou não só o limite previsto em lei para o gasto com pessoal do Executivo, mas para o pagamento de salário de todos os funcionários públicos dos Poderes de Mato Grosso.

Wilson rebateu. “O governo não tem humildade de ouvir, acha que sabe tudo e toca para frente. A questão das demissões de três mil comissionados e contratados ficou só na conversa. Gastaram mais com pessoal, foram R$ 47 milhões a mais se comparar o mesmo período do ano passado. Não fizeram reduções de DGA, aumentaram 45 em relação ao governo anterior. Foram oito DGAs-1 reduzidos, com extinção de oito secretarias e aumentaram 53 DGAs-6. O discurso é um, mas a pratica do governo Mauro Mendes é outra. Hoje há mais do que havia antes. Como querem fazer economia? Este é o caminho?”.
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