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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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REBATEU CRÍTICAS

Líder da bancada de MT defende mudanças na Previdência e diz que Bolsonaro precisa sair das redes sociais

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Líder da bancada de MT defende mudanças na Previdência e diz que Bolsonaro precisa sair das redes sociais
O deputado federal Neri Geller (PP), líder da bancada federal de Mato Grosso, rebateu as críticas do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e do ministro da Economia, Paulo Guedes, às mudanças promovidas pela Câmara na Reforma da Previdência. Segundo o progressista, as alterações foram necessárias para contemplar professores e servidores da segurança pública. Ele garantiu que a queda na economia gerada pela proposta inicial do Executivo não desidrata o projeto e sustentou que governistas se afastem das redes sociais e retomem a estabilidade política no país.


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“De R$ 1,2 trilhão veio para R$ 900 bilhões, desidratou onde? Inviabilizar a economia é não produzir, é não gerar emprego, isso sim é desidratar. Não temos como exportar impostos. E na questão dos professores, não foi um valor alto e é uma categoria que precisa da nossa atenção. Isso é conversa. O que vai alavancar economia é investir em produção, na indústria, geração de emprego. É disso que precisa. E de estabilidade política. Essas redes sociais, esse denuncismo, isso tem que acabar. Tem que botar pra trabalhar. Claro que a Reforma da Previdência era importante, a Tributária é importante também. São eixos. Mas o que retoma a economia é a estabilidade política, é o trabalho”, declarou o parlamentar, durante visita a Cuiabá nesta semana.

Conforme o texto aprovado pela Câmara dos Deputados, a economia que o Governo deve obter com a Reforma da Previdência será de R$ 933,5 bilhões em dez anos. O valor corresponde ao que deixará de ser pago aos beneficiários e também o aumento de receita com a cobrança da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos.

O objetivo do Governo com a proposta enviada em fevereiro era conseguir uma economia de R$ 1,2 trilhão no mesmo período. Paulo Guedes chegou a dizer que se alcançasse R$ 1 trilhão a Reforma traria equilíbrio às contas públicas, mas diante das mudanças estabelecidas pelos deputados o ministro disparou que a nova Previdência tinha sido “abortada” e que talvez, no futuro, seja necessária uma outra reforma.

Bolsonaro, que logo após a aprovação na Câmara também ponderou criticas ao texto dos deputados, adotou um tom mais ameno que o de Guedes e reconheceu que "é natural ceder para aprovar o que é possível" e que "se forçar a barra, o risco é de não aprovar nada".

“Eu acho que ficou do jeito que o país precisava, pôs um limite nos gastos, diminuiu bastante, ao mesmo tempo em que contemplou algumas categorias como a educação e a segurança pública. Mas do ponto de vista do enxugamento, da despesa, vamos conseguir economizar nos próximos 10 anos quase R$ 1 trilhão. E não penalizou o setor produtivo, porque querendo ou não precisamos movimentar a economia e a exoneração da exportação teria um custo muito alto, deixaria de gerar empregos. A previdência foi polêmica, mas o final foi bastante feliz”, pontuou Geller.
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