Representantes do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica de Mato Grosso (Sinasefe-MT) e da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat), além de membros de Diretórios Centrais de Estudantes (DCE) de ambas instituições federais, estiveram no aeroporto Marechal Rondon para hostilizar o ministro da Educação Abraham Weintraub, que chegou em Várzea Grande no início da tarde desta quinta-feira (5) para cumprir agenda em Cuiabá.
O grupo, de aproximadamente 30 pessoas, levou faixas e megafones para protestar contra a militarização nas escolas, os cortes orçamentários nas universidades e institutos federais e contra a atual gestão do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), em relação a educação.
“Viemos mostrar nossa indignação em relação a questão da tentativa do Governo de tentar militarizar nossas escolas e também a questão da falta de recurso que as universidades e institutos federais estão enfrentando, assim como a falta de dinheiro para pesquisa. Ao invés de investirem na pesquisa, na extensão e n educação pública, eles querem militarizar as escolas, colocar uma lógica cada vez mais perversas nos alunos. Não é isso que vai melhorar a educação pública. O que irá melhorar são os investimentos, coisa que eles estão fazendo ao contrário. Estamos vendo que cada vez mais teremos um postura mais ‘militarescas’ e a qualidade cada vez perdendo mais”, disse o professor Jelder Pompeo de Cerqueira, coordenador geral do Sinasefe-MT.
O ministro, no entanto, não saiu pelo setor de desembarque e com um forte esquema de segurança, foi levado em uma van pela parte de trás do aeroporto. Mesmo assim, ele passou pelos manifestantes, que tentaram fechar uma rua exibindo uma faixa pedindo a valorização da Educação.
Em Cuiabá, o ministro tem uma agenda marcada para anunciar investimentos para a Educação pública do Município, com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), pela tarde e para participar de um evento da Polícia Militar de Mato Grosso, em companhia do governador Mauro Mendes (DEM).
O objetivo da agenda é discutir a militarização das escolas públicas do Estado, projeto de autoria do deputado bolsonarista Silvio Fávero (PSL) e já sancionado pelo Governo do Estado.
Veja vídeos do protesto:
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