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PRISÃO MANTIDA

Presa por matar enteada envenenada nega crime e diz se considerar mãe da vítima

11 Set 2019 - 09:44

Da Redação - Fabiana Mendes/Da Reportagem Local - Wesley Santiago

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Presa por matar enteada envenenada nega crime e diz se considerar mãe da vítima
Presa por matar a enteada envenenada, a suspeita Jaira Gonçalves de Arruda, de 42 anos, negou o crime ao ser ouvida pela Polícia Civil na segunda-feira (9). Após a morte de Mirella Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos, ela contou que convive com o pai da vítima desde que ela tinha dois anos de idade e que se considerava mãe dela. Jaira ainda declarou que a afilhada começou a ficar doente em 17 de abril de 2019, apresentando dor de cabeça, tontura, dor na barriga e vômito.


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Madrasta usou agrotóxico proibido no Brasil para matar enteada de 11 anos em Cuiabá

O delegado da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), Wagner Bassi, disse ao Olhar Direto que a oitiva oficial de Jaira acontece na próxima quarta-feira (11).

Conforme Bassi, a suspeita usou um agrotóxico de venda proibida no Brasil para matar a enteada. Apesar da proibição, o pesticida pode ser encontrado no mercado clandestino.

Durante cumprimento do mandado de prisão, um computador e um aparelho celular foram apreendidos. A perícia vai analisar se a mulher fez pesquisas para descobrir como envenenar a criança.

“As investigações apontam que ela era envenenada a conta-gotas. Uma quantidade muito pequena que não aparecia esse envenenamento. A vítima era levada ao hospital, permanecia internada por uma semana e melhorava, porque cortava seu envenenamento. Como era uma quantidade bem pequena, os médicos não suspeitavam de envenenamento”, afirmou Wagner Bassi.

A Polícia também vai investigar se o pai teve participação no crime. Por enquanto, não há indícios que apontem isso.

Motivação

A madrasta teria matado a garota por conta de uma herança que ela recebeu, em decorrência da morte de sua mãe no parto, por erro médico. Parte do dinheiro, cerca de R$ 800 mil, ficou guardado para que Mirella só pudesse usar quando atingisse 24 anos.

A ação para receber a indenização foi movida pelos avós materno da criança, que ingressaram na Justiça pela indenização em 2009. O processo foi encerrado neste ano.

O pagamento da ação começou em 2019. Até 2018, a menina era criada pelo avós paternos. Em 2017, a avó morreu e no ano seguinte, em 2018,m o avô faleceu também, e a garota passou a ser criada pelo pai e madrasta. A partir daí, começou o plano da mulher para matar a criança com o objetivo de ter acesso ao dinheiro.

A mulher foi ouvida após a morte da menina e contou que convive com o pai da vítima desde que ela tinha 2 anos de idade e que se considerava mãe dela. Ela declarou que a enteada começou a ficar doente em 17 de abril de 2019, apresentando dor de cabeça, tontura, dor na barriga e vômito. A suspeita foi levada para a sede da Deddica, em Cuiabá. 
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