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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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ATAQUE A GOVERNADORES

"Vamos continuar a restringir convívio social", diz Mendes após crítica de Bolsonaro em cadeia nacional

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Segue repercutindo o pronunciamento do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), que criticou medidas de isolamento e quarentena tomadas por governos estaduais no combate ao coronavírus. Um dos mais adiantados no enfrentamento à doença no País, o governador Mauro Mendes (DEM) evitou polêmica e, numa nota breve, destacou a importância da economia, mas manteve todas as restrições de convívio social impostas no Estado. 


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“Vamos continuar a restringir o convívio social e a preparar toda a estrutura necessária para atender aos possíveis doentes do coronavírus. Mas, não iremos proibir nenhuma atividade econômica essencial, desde que haja a devida obediência às regras sanitárias”, disse Mauro Mendes. 

As ações de isolamento são recomendações de autoridades sanitárias, como a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em vários estados do Brasil, como por exemplo em Mato Grosso, os gestores locais se adiantaram e determinaram, via decretos, o fechamento temporário do comércio, de escolas e de serviços não-essenciais para evitar o avanço do vírus. 

Bolsonaro, que desde o início da pandemia vinha adotando um discurso contrário ao isolamento, fez um pronunciamento na noite desta terça-feira (24) em rede nacional de televisão, culpando os meios de comunicação por espalharem, segundo ele, uma sensação de "pavor". E disse que, se contrair o vírus, não pegará mais do que uma "gripezinha".  

“Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos sim voltar à normalidade. Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércios e o confinamento em massa. O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima dos 60 anos. Por que fechar escolas?", declarou o presidente. 

O discurso de Bolsonaro foi reprimido amplamente por lideranças políticas, entre elas os presidentes da Câmara e do Senado Federal. Davi Alcolumbre (DEM-AP) divulgou uma nota na qual classificou a fala de Bolsonaro como "grave" e disse que o país precisa de uma "liderança séria". Rodrigo Maia (DEM-RJ), por sua vez, afirmou que o pronunciamento "foi equivocado ao atacar a imprensa, os governadores e especialistas em saúde pública". 

 

 
 

 
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