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AL adia criação de comissões e Zeca Viana ganha tempo para tentar barrar "CPI do Bom Futuro"

21 Out 2014 - 19:13

Da Redação - Jardel P. Arruda/ Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

AL adia criação de comissões e Zeca Viana ganha tempo para tentar barrar
A Assembleia Legislativa transferiu para manhã de quarta-feira (22) a decisão de criar ou não três comissões parlamentares de inquérito (CPI): A CPI do Bom Futuro, a da Trimeq e a da Nhambiquara. A decisão foi tomada pelo presidente em exercício da AL, Romoaldo Júnior (PMDB), que atendeu uma solicitação do líder e presidente regional do PDT, deputado Zeca Viana (PDT).


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Apesar de ter minoria absoluta na AL, a oposição joga com o regimento interno do Poder Legislativo para “melar” as CPIs da Bom Futuro e da Trimec, que em tese seriam prejudiciais ao grupo do governador eleito Pedro Taques (PDT). Uma CPI tem prazo regimental de 180 dias e não pode começar em uma legislatura e terminar em outra.

“Presidente, nós vamos respeitar o regimento interno? Porque se vamos, nós não temos tempo hábil para terminar essas CPIs”, afirmou Zeca Viana, na tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Para ele, mesmo que haja trabalho no período de recesso da Casa de Leis, será impossível concluir as investigações até o fim do ano, quando acaba essa legislatura.

Com esse argumento, o parlamentar conseguiu uma reunião na qual poderá dialogar com os 24 deputados sobre a viabilidade das Comissões Parlamentares de Inquérito. De acordo com conversas com bastidores, Zeca teria sido orientado pela equipe do governador eleito, Pedro Taques, a tomar essa atitude.

Guerra de CPIs

Os últimos meses da legislatura 2011/2014, bem como da gestão de um grupo político que está no poder há 12 anos em Mato Grosso, tem se tornado um “campo de batalha” aonde as armas são as Comissões Parlamentares de Inquérito, leia-se ameaças de investigações.

De um lado, o deputado José Riva (PSD) propôs um investigação sobre o Grupo Bom Futuro, do empresário do agronegócio Eraí Maggi (PP), principal financiador da campanha do governador eleito Pedro Taques. O parlamentar do PSD acusou um suposto esquema de sonegação fiscal em um elaborado esquema de crimes financeiros que contaria com uso de cooperativas “laranjas” em nome de funcionários do grupo.

Outra CPI proposta é para investigar a construtora Nhambiquara, proposta por Walter Rabello (PSD), propriedade do deputado estadual eleito Eduardo Botelho (PSB), o qual é ligado ao prefeito de Cuiabá Mauro Mendes e ao governador eleito Pedro Taques. O deputado suspeita de que a empreitara tenha sido beneficiada por uma série de contratos superfaturados junto ao Governo do Estado.

Do outro lado, o deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) propôs a criação da CPI da Trimec, outra empreita suspeita de ter sido beneficiada por contratos superfaturados. No caso, essa Comissão deveria afetar o governador Sival Barbosa (PMDB) e seus aliados.
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