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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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MENSALÃO

Pedro Henry é citado por advogado de Genoíno em tese de inocência

Foto: Reprodução

Pedro Henry é citado por advogado de Genoíno em tese de inocência
O advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende o ex-deputado José Genoíno (ex-presidente do PT que responde pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha), citou nesta segunda-feira (6) um depoimento do deputado federal Pedro Henry (PP), que também é réu na ação penal 470, para sustentar que não existiu o esquema do mensalão, cujo julgamento teve início na última quinta-feira (2) pelo Supremo Tribunal Federal, em Brasília (DF).


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A defesa de Genoíno segue a mesma linha da defesa de Henry, cujo advogado, José Antonio Duarte Álvares, deve fazer sustentação oral ainda nesta semana. Ambos dizem que tratavam de negociações políticas e não de assuntos financeiros. De acordo com o depoimento de Henry, mencionado na sustentação do advogado do petista, houve reuniões, mas não discussões sobre repasses de recursos.

"Não faz sentido a acusação (de compra de apoio de parlamentares). Os pagamentos mensais de R$ 30 mil aos deputados nunca foram provados. Genoíno não conhece ninguém do chamado núcleo financeiro, ninguém do núcleo publicitário (descritos na denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal)", disse Pacheco, citando ainda, durante sustentação oral, depoimentos em que outros envolvidos no caso negaram ter negociado transações financeiras com o PP. “Ele é réu por que foi presidente do PT”, destacou Pacheco.

A defesa sustenta que Genoíno assinou empréstimos considerados fraudulentos por “obrigação estatutária” para “fazer frente ao verdadeiro caos financeiro vivenciado pelos diretórios regionais do PT”.

De acordo com o MPF, o petista, que atualmente ocupa o posto de assessor especial do Ministério da Defesa, participou das negociações com os partidos aliados e com os bancos que alimentaram o valerioduto e orientou a distribuição do dinheiro do esquema.

Conforme a denúncia, Genoíno integrava o núcleo político do esquema, ao lado de Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT) e de José Dirceu (ex-ministro da Casa Civil). O quarto integrante do núcleo, Silvio Pereira (ex-secretário-geral do PT), fez acordo com a Justiça para se livrar do processo cumprindo pena alternativa.


Atualizada.





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