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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Mundo

Agências públicas de notícias rechaçam posição dos EUA sobre a Venezuela

Foto: Ansur

Representantes das agências de notícias que participam da Ulan assinaram a Declaracao de Quito

Representantes das agências de notícias que participam da Ulan assinaram a Declaracao de Quito

s agências de notícias que integram a União Latino-Americana de Agências de Notícias (Ulan) rechaçaram hoje (24) na Declaração de Quito, onde ocorre a 4ª Assembleia Geral da entidade, a decisão dos Estados Unidos de decretar que a Venezuela representa uma “ameaça incomum e um problema extraordinário para os Estados Unidos”.


O decreto, baixado em março, veio depois de um mês em que a Casa Branca suspendeu o visto de sete funcionários venezuelanos e o congelamento de seus bens em território norte-americano.

As agências latino-americanas também firmaram o compromisso de produzir uma informação que reconheça os valores da irmandade que une os povos de seus países, de defender a democracia, o respeito à soberania e rechaçaram qualquer ingerência em assuntos internos e domésticos de cada país ali representado.

Para a Ulan, o decreto dos Estados Unidos foi uma agressão. “A Venezuela não é uma ameaça. O povo venezuelano tem uma tradição de solidariedade que nós, os latino-americanos, nos lembramos sempre com muito afeto”, registraram as agências de noticias na Declaracao de Quito.

Integram a Ulan a Agencia Brasil; a Télam (Agencia Nacional de Noticias da Argentina), que ocupa a presidência da entidade atualmente; a Andes (Agência Pública de Notícias do Equador e América do Sul); a IP (Agência de Informação Paraguaia); a Notimex (Agência de Notícias do Estado Mexicano); a AVN (Agência Venezuelana de Notícias); a Prensa Latina, de Cuba; a ABI (Agência Boliviana de Informação); a Andina (Agência Oficial de Notícias do Estado Peruano); a AGN (Agência Guatemalteca de Notícias). A AGN não enviou representante à reunião de Quito.

A entidade ressaltou a responsabilidade das agências, como agências públicas, de informar a verdade, com isenção, para fazer frente a notícias tendenciosas sobre o momento político de cada país, tal como houve experiências recentes, segundo a carta, em países como a Argentina, a Bolivia, o Brasil e o Equador.

As agências se comprometeram ainda a cobrir, com a profundidade que o tema exige, a questão da violência que afeta os países latino-americanos. No que diz respeito a este tema, as agências lembraram os casos das mortes de jovens que ocorrem no confronto do tráfico com a polícia, nas favelas brasileiras, e o desaparecimento dos 43 estudantes mexicanos da Escola Normal Rural de Ayotzinapa, que fica no estado de Guerrero.

Com o lançamento oficial do portal que integra as notícias de todas as agências Ulan, oansur.am, foi assinado um protocolo para difundir melhor os conteúdos de todas elas, não só em forma de reportagens, mas também fotos, infografias, áudios e vídeos.

Ficou marcada uma reunião extraordinária do Comitê Executivo da Ulan para outubro, em Caracas e também ficou decidido que a Prensa Latina sediará, em Havana, uma oficina de capacitação. As agências da Ulan acertaram de promover pelo menos duas oficinas de capacitação com a participação de dois jornalistas de cada agência, de forma a também promover uma integração maior entre os que trabalham diretamente com a notícia, para que conheçam a realidade dos outros países que integram a entidade.
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