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Sábado, 20 de abril de 2024

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NÃO SÓ ELEIÇÕES LIMPAS

Além de garantir lisura de eleições, biometria deve contribuir para segurança de Mato Grosso

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Além de garantir lisura de eleições, biometria deve contribuir para segurança de Mato Grosso
Diante do quadro pouco claro sobre a conclusão do recadastramento biométrico executado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), para as eleições municipais de 2016, o governador José Pedro Taques (PSDB) decidiu dar valor a outro foco: a segurança. “É possível que, no futuro, todos os documentos sejam substituídos pela identificação biométrica. E certamente vai servir para a tudo, como para a Polícia Federal identificar fraudadores e a própria Secretaria de Estado de Segurança Pública atuar nas fronteiras”, citou o governador, ao lado da presidenta do TRE, desembargadora Maria Helena Gagaglione Póvoas.

 
Pedro Taques levou exatos oito minutos para fazer seu novo título do eleitor, com suas digitais coletadas sem a tradicional sujeita de tintas, bastante comuns por exemplo na confecção da cédula de identidade – Registro Geral – feita pelo Instituto de Identificação e Perícia Técnica (Politec). “A Justiça Eleitoral dá um passo à frente gigantesco”, definiu ele, para a reportagem do Olhar Direto, apresentando o documento recém-tirado.  
 
O governador pediu para Justiça Eleitoral instalar postos avançados de recadastramento em repartições do Estado e nas 750 escolas públicas de Mato Grosso. “O avanço tecnológico é fundamental para a sociedade confiar em na indiscutível eficácia da eleição dos seus representantes. Vejamos o exemplo da vizinha Argentina, que demorou para conhecer o resultado das eleições”, pontuou o chefe do Poder Executivo. “Sou do tempo da fraude e do voto carbono. O meu avô manifestava sua preocupação com isso. Na urna eletrônica não há fraude”, assegurou ele.
 
A presidenta do TRE pediu ajuda ao governo estadual para atingir a meta de, até abril de 2017, concluir a biometria do eleitorado mato-grossense. “Comunicamos ao ministro [Dias] Tófoli, presidente do TSE, que Mato Grosso, tal qual Amazonas e o Pará, possuem singularidades geográficas que podem prejudicar a implantação  do sistema. Talvez atrasar um pouco, sim, mas impedir, jamais”, observou Maria Helena Póvoas.
 
A magistrada admitiu que a crise financeira chegou ao Tribunal Regional Eleitoral, avisou que a prioridade dos investimentos são urnas biométricas – aquelas liberadas para voto pela impressão digital do eleitor. “O quadro de servidores do TRE é pequeno, mas aguerrido. Mas precisamos continuar contando com o apoio logístico do governo de Mato Grosso, principalmente para ações integradas”, ponderou a presidenta do TRE.
 
Na verdade, aflição financeira do TRE  de Mato Grosso é decorrente de uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que no planejamento inicial apresentou um custo de R$ 5,50 por eleitor, para realizar o trabalho da biometria que exige uma série de ações e de inserção de dados pessoais. Todavia,  neste ano, por contenção de gastos, esses custos foram reduzidos para R$ 1,99 por eleitor, uma redução de R$ 3,51 por eleitor num universo da ordem de 2,1 milhões de eleitores.
 
O general José Carlos Braga de Avellar, comandante do Exército em Mato Grosso, disponibilizou homens para prestar serviço para a Justiça Eleitoral. “É uma parceria para a sociedade: o TRE  pediu 10 homens, mas disponibilizamos 13 por dia, no respaldo ao processo de biometria’, justificou general Avellar. 
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