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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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durante a madrugada

Alunos da UFMT se dizem intimidados pela Rotam; 'eles passaram cantando pneu'

Foto: Jardel P. Arruda/Olhar Direto

Alunos da UFMT se dizem intimidados pela Rotam; 'eles passaram cantando pneu'
Os estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso que foram agredidos pela Polícia Militar durante o ato manifestação na última quarta-feira, dizem estar sofrendo intimidações na porta de suas casas no período noturno. Segundo relatos repassados pelos próprios universitários, os policiais chegaram a ‘cantar pneu’ nas proximidades das residências.


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O caso aconteceu na madrugada de quinta para esta sexta-feira. Alguns estudantes chegaram a procurar o Olhar Direto por volta de 01h30. Com medo, o jovem que efetuou a ligação se identificou apenas como Júnior. “Eles estão aqui na frente de casa e fazendo barulho. Estamos praticamente encurralados aqui”, disse Júnior.

Um dos estudantes que foi atingido por estilhaços de balas disse que está sendo ameaçado constantemente e não pode nem sair de casa. “Eu recebo ligações e estou come medo dos caras [policiais] me pegarem na rua. Eu estou todo machucado, fui ferido 20 vezes e estou todo enfaixado, mas sinto que estão me intimidando”, contou o universitário.

A suposta coação da madrugada foi informado no Facebook de um dos estudantes da UFMT. “Acho que a coisa está ficando feia, a Rotam tá cantando pneu em frente a casa do aluno”, disse Derkian Sanches, estudante de química.

Os estudantes também estão preparando uma ação contra o Estado devido a ação truculenta da PM. Bruna Matos quebrou a mão durante o confronto. Segundo ela, a bala de borracha foi disparada por um policial que estava a menos de 10 metros de distancia.

“Eu fui atingida por um tiro que foi disparado em menos de 10 ou 5 metros de distancia. Essa bala é pra ser usada em uma distancia mínima de 20 metros. Ao contrário é constatado tortura. Vou acionar o Estado na justiça por que os PMs me torturaram”, desabafou Bruna.

A ferramenta de união dos estudantes está sendo o Facebook. Todos os atos de manifestação, reunião ou até mesmo intimidação, como é o caso desta matéria, está sendo anunciado por lá. Os alunos ainda aguardam uma resposta da PM sobre os tipos de agressões.
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