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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Apelidado de Go Pobre, suporte para selfies é sucesso de vendas na Saara para o Natal

Apelidado de Go Pobre, suporte para selfies é sucesso de vendas na Saara para o Natal
Quando foram batizados com nomes de astros do rock e da música pop, os irmãos Elvis e Michael Moraes Martins, de 39 e 33 anos, já sabiam que não passariam despercebidos. Hoje, donos da Loja dos Irmãos, na Rua da Alfândega 244, na Saara, eles sabem o valor que agrega ficar bem numa foto, por isso apostaram suas fichas no que virou modinha neste Natal: os bastões de selfie. Mais conhecidos como Go Pobre (uma brincadeira com o cabo genérico da Go Pro, câmera top de linha entre os jovens, que custa entre R$ 2 mil e R$ 3 mil), os bastões que são encaixados no celular, dando um efeito parecido com o da câmera famosa nas selfies, variam de preço entre R$ 50 e R$ 80 (com bluetooth) e estão entre os produtos mais procurados na região.


Atentos à demanda, os empresários compraram 20 caixas com cem itens cada, ou seja, mil cabos para o Natal. De acordo com Elvis, o produto agrada tanto que nem esquenta nas prateleiras.

— Quantos tiverem no estoque são vendidos. Às vezes, nem o fabricante, que é chinês, dá conta. Quando saiu no mercado, há cerca de três meses, vimos que foi uma mercadoria de explosão e, realmente, bombou. Por isso, investimos — diz Elvis.

O tripé para celular (R$ 35) e o bracelete porta-aparelho (R$ 15) são outros itens que “vendem como água”, segundo os empresários.

— A galera só quer saber de foto. Então, tudo que envolve imagem está valendo — explica Michael.

Numa ronda pelas ruas da Saara, fica fácil perceber a tendência. Em outras lojas do centro comercial mais popular do Centro do Rio, os porta-retratos também fazem sucesso. Na loja Linda Presentes, por exemplo, na Rua da Alfândega 297, eles custam de R$ 11 a R$ 80 e lideram a lista dos mais vendidos.

— Os clientes só querem isso aqui — diz Érica Castro, de 23 anos, vendedora.

Tradição no Mercadão

No Mercadão de Madureira, os consumidores, em sua maioria, estão atrás de jogos educativos, bolas, bonecas, patinetes, cabaninhas, carrinhos e as tradicionais panelinhas para presentear a garotada, neste Natal.

— A sensação é que os pais querem tirar as crianças do WhatsApp, que virou febre. Por isso, estão voltando a comprar produtos como esses — afirma Paulo Alberto de Oliveira, de 49 anos, dono da Jediec Bazar (Galeria H, lojas 107 e 109).

Madrinha de Vivian Victória Santos, de 10 anos, a aposentada Teresa Martins, de 68, reforça a ideia. Ela levou a afilhada para escolher um presente e ainda aproveitou para juntar brindes para as crianças da Igreja Nossa Senhora da Penha.

— A Victória quer um jogo, e eu acho mais educativo. Vou levar outros 12 para as criancinhas de lá da igreja — revelou (foto ao lado).

Mãe de Ana Clara, de 8 anos, e Marina, de 10, ambas aniversariantes do mês de dezembro, a cabeleireira Viviane Costa, de 39, correu para o centro comercial na Zona Norte, em busca de lembrancinhas para as festas de aniversário, após comprar os presentes das duas.

— Comprei um celular para a Marina e, para a Ana Clara, uma boneca. O mercadão é bom, porque tem muitas opções, e os preços são mais baixos — diz Viviane.

A dona de casa Roselina da Silva, de 32 anos, mãe de Luiz Carlos, de 7, levou para casa um microfone:

— Ele ama cantar.

Novas áreas de estacionamento atraem clientes

Presidente do Polo Econômico Centro Rio (nova associação comercial da Saara), Denys Darzi afirma que, graças a algumas ações, como novas áreas de estacionamento nos fins de semana, o movimento cresceu 25%, em relação ao ano passado:

— A gente conseguiu com a Prefeitura do Rio e a CET Rio 488 vagas, o que atraiu mais clientes.

A projeção dos lojistas, inicialmente, era que as vendas empatassem com as de 2013, mas eles foram surpreendidos, segundo Darzi. A expectativa agora é de manter essa alta e fechar o ano com pelo menos 9% a mais nas vendas.

Por outro lado, os comerciantes do Mercadão de Madureira se queixam de que o movimento não está o que eles esperavam. Segundo a assessoria de imprensa do centro comercial, houve um aumento de 5%, mas ainda tem muito cliente só olhando as mercadorias e fazendo pesquisa de preço. O montante vendido não foi revelado. Mas a projeção dos lojistas era que o aumento nas vendas fosse pelo menos 10% maior do que em 2013, o que não se concretizou.
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