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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Após adesão de Pedro Taques, PSDB monta comissão para definir sobre filiação de prefeitos

Foto: Jardel P. Arruda - OD

Após adesão de Pedro Taques, PSDB monta comissão para definir sobre filiação de prefeitos
A cúpula do PSDB está montando uma comissão para resolver a filiação de novos prefeitos ao partido, que deve iniciar os trabalhos esta semana. O grupo, que será formado pela executiva estadual da sigla, os três deputados estaduais e pessoas indicadas pelo governador Pedro Taques (PSDB), terá a missão de definir a quantidade e quais prefeitos deverão entrar no ninho tucano.


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“Esse grupo de trabalho fará um diagnóstico das cidades onde há conflito, principalmente os locais onde já temos um grupo consolidado do PSDB que pode não se ajustar politicamente com o prefeito daquele município. Por outro lado, a comissão vai avaliar também os locais em que não temos referência de candidatura ainda, e onde os grupos políticos podem ser aliados”, explicou o presidente regional do PSDB, o deputado federal Nilson Leitão.

A filiação do governador ao PSDB, oficializada no último sábado (29), provocou uma movimentação em diversas prefeituras do estado, já que tradicionalmente, em Mato Grosso, quando um governador muda de partido, dezenas de prefeitos costumam segui-lo na nova sigla. Porém, para evitar conflitos regionais, algumas dessas filiações não serão acolhidas pelo PSDB.

Atualmente, os tucanos comandam apenas duas prefeituras em Mato Grosso: Bom Jesus do Araguaia, com Joel da JM, e Araguaiana, com José Marra. Dois outros prefeitos já confirmaram a filiação ao PSDB: Adalto, de Apiacás, e Tony Rufatto, de Paranaita, ambos eleitos pelo PMDB. Aliados do governador falam em trazer para o ninho tucano cerca de 50 prefeitos, ou seja, mais de um terço dos 141 municípios do estado. Leitão, porém, nega essa pretensão.

“Diferente do que ocorreu com Dante de Oliveira [quando saiu do PDT para o PSDB, exatamente como Pedro Taques] e Blairo Maggi [que migrou do PPS para o PR], tenho aconselhado a não trazer tantos prefeitos para o partido. Mesmo que seja um prefeito com chances reais de vitória, ele pode não comungar com os ideais do PSDB. E há também a questão da lealdade. Podemos até perder a eleição em alguns municípios, mas temos que respeitar a base que já existe”, disse o presidente.

Mudança de sigla

A mudança de partido do governador e dos prefeitos só se tornou possível em função da jurisprudência aberta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em maio passado, que permite a detentores de cargos majoritários mudarem de legenda sem serem enquadrados na lei de fidelidade partidária. A regra se aplica a prefeitos, governadores, senadores e o presidente da República.

Por outro lado, as movimentações precisam ser concluídas rapidamente, para os políticos que pretendem disputar as eleições municipais de 2016. Esses precisam estar filiados até o dia 2 de outubro, um ano antes das eleições. 
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