O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) continua hoje sua “agenda extraordinária” de reuniões com os poderes de Mato Grosso para tratar do escândalo nacional que se tornou a implantação do VLT em Cuiabá, após veiculação de reportagem no Fantástico, no quadro “Cadê o dinheiro que estava aqui”, em que o “repórter secreto” apresenta casos de corrupção pelo País.

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Na tarde desta terça-feira (3), o peemedebista irá conversar com os deputados estaduais na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Na segunda-feira (2), ele buscou o governador Pedro Taques (PDT), com quem teve uma rápida conversa no Palácio Paiaguás e depois seguiu para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde, de acordo com informações da assessoria de imprensa do órgão, se colocou a disposição para prestar quaisquer esclarecimentos sobre os indícios de irregularidade.
 
Na conversa com os deputados, Silval deverá repetir o mesmo tom tratado com Taques e o TCE. O assunto e as informações de Silval, no entanto, não são novidade para a maioria dos deputados. Dos 24 parlamentares da atual legislatura, 14 participaram legislaram durante a gestão do peemedebista.
 
Silval tem declarado que apoia as investigações do caso VLT. No Tribunal de Contas, por exemplo, foi recebido pelo presidente Waldir Teis, pelo vice José Carlos Noveli e pelo corregedor Valter Albano e afirmou que um grupo de técnicos liderados pelo ex-secretário da Secopa Maurício Guimarães está produzindo uma Nota Técnica detalhando em minúcias de cada um dos contratos executados ou em execução para encaminhar aos órgãos fiscalizadores e aos poderes constituídos do Estado.
 
O ex-governador tem respondido que as obras da Copa passaram pela fiscalização de órgãos de controle como TCE, TCU, AGE, AGU, MPE, MPF, além de entidades como Crea, OAB.
  
"Eu fiz questão de vir pedir ao TCE que apure tudo, planilha por planilha, contrato por contrato, e que aponte o que identificar de problema, se teve desvio, se tem falha na qualidade, enfim, vim me colocar a disposição para esclarecer quaisquer dúvidas que pairem sobre esse assunto", disse, de acordo com a assessoria do TCE.