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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Após queda de voo na França, aéreas mudam procedimentos de cabine

A companhia norueguesa Norwegian Air Shuttle e a irlandesa Icelandair afirmaram nesta quinta-feira (26) que mudarão seus procedimentos para que sempre haja duas pessoas dentro da cabine do piloto, informa a agência France Presse.


Os anúncios acontecem depois que as autoridades francesas comunicaram nesta quinta que o copiloto do A320 da Germanwings, que caiu nos Alpes franceses com 150 pessoas a bordo, pode ter provocado a tragédia de forma voluntária, depois de impedir que o piloto entrasse na cabine.

"Quando um ocupante abandonar a cabine, deverá ter duas pessoas dentro", declarou Thomas Hesthammer, chefe de operações da Norwegian, a terceira companhia de baixo custo europeia.

A Icelandair tomou a mesma decisão que a Norwegian, indicou um porta-voz da companhia.

A finlandesa Finnair já aplica esta medida, de acordo com Päivyt Tallqvist, porta-voz da companhia.

Outra companhia de baixo custo, a britânica EasyJet, decidiu manter duas pessoas dentro da cabine.

"A EasyJet confirma que a partir de sexta-feira, dia 27 de março, mudará suas regras e a todo momento terá dois membros da tripulação na cabine do piloto", afirma um comunicado.

Por fim, a linha aérea de charters canadense Air Transat igualmente manterá duas pessoas na cabine.

Cabines são travadas
Desde os ataques de 11 de setembro, a FAA, agência dos Estados Unidos responsável pela aviação civil, intensificou as regras de proteção dos pilotos, alvos dos atentados de 2001.

Para evitar novos casos, a indústria da aviação fez grandes investimentos e aumentou a segurança do tráfego aéreo, incluindo o reforço na proteção das cabines.

No caso do modelo A320 da Airbus, foi implantada uma tecnologia que permite a abertura da porta apenas por quem estivesse na área ocupada por piloto e copiloto.

Um botão no painel aciona a porta após a requisição e identificação de quem estiver pedindo do lado de fora, como membros da tripulação.

Normalmente, a chamada é feita por interfones e o piloto consegue checar por vídeo quem pede ou por uma abertura existente na porta, o chamado “olho mágico”.

Para os casos em que o piloto ou copiloto se ausente do cockpit, um código de segurança pode ser digitado para que a porta destrave e ele retorne ao local. É necessário que quem estiver na cabine destrave a entrada mediante verificação do código correto.
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