Um vídeo de uma mãe dando chineladas no filho de 15 anos está circulando na internet desde quarta-feira (4) e gerando grande repercussão. O castigo foi dado pela mulher após o adolescente ter supostamente filmado momentos íntimos da ex-namorada. Após a repercussão do vídeo das chineladas, Carol Latalisa disse ao G1 que está arrependida de ter feito o vídeo. 

Segundo a mãe, que é moradora de Belo Horizonte, o filho não divulgou o vídeo íntimo na internet, porém o material, ao qual o G1 não teve acesso, estaria circulando pela web. Ainda conforme a mulher, a própria namorada saberia quem teria espalhado as imagens.

“Ela [a namorada] me ligou desesperada e chorando muito. Depois de esclarecido que não tinha sido ele [o filho] a espalhar o vídeo dos dois, eu o filmei ele levando umas chineladas e mandei para ela”, disse em breve entrevista realizada pelo Facebook.

De acordo com a mãe, a intenção era mostrar para a namorada do filho que a filmagem com momentos íntimos do caso era inadmissível. Contudo, o vídeo do filho apanhando e sendo repreendido pela mãe também caiu na rede e também provocou repercussão. A mãe disse que mandou o vídeo para que a filmagem ficasse apenas entre as duas.

Porém, o vídeo do castigo, segundo a mãe, “virou uma vergonha para toda a família”. A mulher responsabilizou a ex-namorada do filho pela divulgação do vídeo das chineladas na internet.

Ainda segundo ela, o filho está sendo ameaçado, sem especificar quais ameaças seriam. “Eu não tenho mais paz. Sei que errei em filmar as chineladas, mas nunca faria isso se soubesse que essa ex [namorada] dele era capaz disso. Agora terei que viver sabendo que fiz meu filho virar piada entre as pessoas e que corre perigo”, comentou.

Indignada por toda a repercussão que o caso deu, a mulher desabafou no Twitter: “Vou resumir assim: eu não pedi para ninguém espalhar isso. Bati para ele aprender a lição e a enviei para que ela visse que minha parte eu fiz [...]. Confiei em quem não merecia. Agora meu filho está sendo ameaçado por algo que ele não fez. Ela não tinha esse direito”.

A Polícia Civil informou que só faz investigações a partir de boletim de ocorrência e nenhum boletim referente a este caso foi registrado.