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Sábado, 20 de abril de 2024

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IGREJA CATÓLICA

Arquidiocese de Cuiabá promove ‘sabatina’ com candidatos ao governo de MT; aborto e união gay são temas

Foto: Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe

Arquidiocese de Cuiabá promove ‘sabatina’ com candidatos ao governo de MT; aborto e união gay são temas
Depois de quase um século de resistência, a Igreja Católica em Mato Grosso voltou a se fazer presente na discussão política, nas eleições deste ano, embora amplie os cuidados para não tomar partido. E é desta forma que Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe – bairro Quilombo, com aval da Arquidiocese de Cuiabá, promove nesta quarta-feira, a partir das 19 horas,  o Fórum com os Candidatos ao Governo de Mato Grosso 2014.


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É provável que alguns temas espinhosos sejam abordados, inclusive por serem tratados como dogmas na igreja, como casamento gay, aborto, legalização da maconha e até pena de morte, entre outros. O evento será aberto com uma missa. Na seqüência, serão feitas perguntas elaboradas pela Comunidade Católica e religiosos autorizados pela Arquidiocese.
 
A autorização do arcebispo dom Milton Santos, da Arquidiocese de Cuiabá, foi essencial para que a Igreja Católica retomasse a convivência com o mundo político tradicional. Por recomendação do Vaticano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) autorizou a igreja a “fazer questionamentos de interesse  da coletividade cristã” aos que estão na disputa de cargos majoritários – governo e Senado da República.
 
A última vez que a igreja abriu suas portas oficialmente para as eleições foi em 1918, quando dom Francisco de Aquino Correa, então arcebispo de Cuiabá, se elegeu governador de Mato Grosso com quase 80% dos votos válidos. Dom Aquino fez um governo voltado para a educação e criou a Academia Mato-Grossense de Letras e, também, o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso.
 
De lá para cá, ocorreram algumas incursões esporádicas, porém, sem a chancela da Mitra Arquidiocesana ou mesmo aval de setores da Cúria Metropolitana.
 
Foi assim em 1982, quando o padre Raimundo Conceição Pombo Moreira da Cruz disputou o governo de Mato Grosso pelo PMDB e perdeu uma disputa polêmica para o então emergente deputado federal Júlio José de Campos, candidato do extinto PDS. Diante da insistência de entrar na disputa sem autorização da igreja, Padre Raimundo Pombo foi afastado de suas funções sacerdotais, por ordem do Vaticano.
 
Júlio Campos é o atual presidente regional do DEM. Padre Raimundo Pombo faleceu em julho de 1996. Eles disputaram a eleição numa época em que 90% do eleitorado professava a fé à Igreja Católica Apostólica Romana.
 
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