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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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56 obras

Assembleia contrata consultoria de R$ 973 mil para atuar na CPI da Copa

Foto: Karen Malagoli/ALMT

Assembleia contrata consultoria de R$ 973 mil para atuar na CPI da Copa
A Assembleia Legislativa contratou a CSL Consultoria e Assessoria Ltda ME, pelo valor de R$ 973 mil, por 130 dias, para atuar na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa. A contratação foi feita com dispensa de licitação, conforme publicado no Diário Oficial do Estado que circula nesta sexta-feira (22). O prazo do contrato pode ser prorrogado de acordo com as necessidades da CPI.


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O objeto é a “contratação de empresa especializada na prestação de serviços de análise técnica e emissão de relatórios técnicos contemplando pareceres técnicos e adequações, sugestões de soluções técnicas aplicáveis, associados aos projetos, obras e serviços executados, identificando as autuações, omissões e falhas técnicas praticadas pelos entes a serem identificados no decorrer das investigações da CPI”.

O presidente da CPI, deputado estadual Oscar Bezerra (PSB), informou que o valor de R$ 973 mil foi o mais baixo encontrado pelos parlamentares para uma auditoria do porte que será feita, com análise de projetos, licitações e execução das 56 obras da Copa em Cuiabá e Várzea Grande.

“O Ibec (Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos) fez uma proposta no valor de R$ 4,668 milhões, e o IME (Instituto Militar de Engenharia) nem chegou a formalizar proposta, mas nos disse informalmente que uma auditoria como essa não sairia por menos de R$ 15 milhões. Para evitar esse custo, optamos por uma solução caseira. Contratamos uma consultoria de Cuiabá, que vai contratar todo o pessoal necessário para o andamento da CPI. Só os advogados contratados daria R$ 50 ou R$ 60 mil por mês”, explicou.

Segundo Oscar, atualmente 12 pessoas contratadas pela CSL atuam na CPI, sendo seis advogados e dois engenheiros, e esse número deve chegar a 22 na fase final. No momento de fazer a auditoria da execução das obras, a intenção é ter no quadro técnico da CPI engenheiros que atuem na construção civil, engenharia elétrica, ambiental, e de sistemas.

Ele afirmou, ainda, que R$ 973 mil é o valor máximo do contrato, e não será necessariamente gasto todo esse valor em 130 dias. “Se com a prorrogação de prazo for necessário também um aditivo de valor, terá que ser muito bem justificado, pois é um volume grande de dinheiro”, disse. Além do presidente, compõem a CPI o relator Mauro Savi (PR) e os membros Wagner Ramos (PR), Dilmar Dal’Bosco (DEM) e Silvano Amaral (PMDB). 
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